sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O Pequeno Príncipe em Cordel - Josué Limeira

O Pequeno Príncipe em Cordel - Josué Limeira (ilustrações de Vladimir Barros)

Editora: Carpe Diem
Ano da Edição: 2015
Páginas: 174
Título Original: O Pequeno Príncipe em Cordel

Sinopse
Utilizando a linguagem de cordel, este livro é uma releitura do original O Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry. Através de versos e rimas, o autor conta as aventuras desse pequeno menino de cabelos dourados em sua busca pelo verdadeiro valor da amizade. Traz em suas páginas ilustrações regionalizadas e um texto atraente, inovando a maneira de apresentar esse clássico literário, mundialmente conhecido.



Resenha

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

A Arte de Inventar o Amor - Kristan Higgins

A Arte de Inventar o Amor - Kristan Higgins

Editora: HarperCollins Brasil
Ano da Edição: 2016
Páginas: 336
Título Original: Too Good to Be True

Sinopse
Grace dominava como ninguém a arte de inventar o namorado perfeito... Não que isso a deixasse desconfortável. Afinal, existem aqueles que se comprazem em olhar vitrines de marcas de grife que não cabem no bolso Outros, se realizam colecionando fotos de resorts de luxo que jamais irão visitar. Ela apenas criava o homem ideal et voilá!, ficava amiga das meninas mais populares da escola Ou suportava ter de trocar o pneu furado em meio a uma nevasca imaginando que recebia a ajuda de um verdadeiro gentleman. Quando ela começa a ser cobrada pela família para encontrar um marido, Grace anuncia em alto e bom som que tem se encontrado com alguém Alguém maravilhoso Alguém bonito Alguém completamente ilusório! Mas desta vez ela é convocada a apresentar o novo pretendente em carne e osso. Callahan O'Shea, vizinho de Grace, é totalmente o oposto do Senhor Perfeito. Renegado e com um passado que o condena, ele não se encaixa nos devaneios dela. Mas pensando bem, o namorado imaginário bem que poderia ter o corpo de Callahan Ou o senso de humor afiado dele Talvez, quem sabe, a mesma inteligência e coração grande! Uau! Não. Callahan O'Shea não poderia ser seu homem perfeito! Mas uma pergunta deixa Grace inquieta. Se Callahan é tão errado, por que ela sente que tudo se encaixa perfeitamente quando estão juntos?


Resenha

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Os Segredos de Colin Bridgerton - Julia Quinn

Os Segredos de Colin Bridgerton - Julia Quinn

Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2014
Páginas: 336
Título Original: Romancing Mister Bridgerton

Sinopse
Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente. No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz. Em "Os segredos de Colin Bridgerton", quarto livro da série Os Bridgertons, que já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares, Julia Quinn constrói uma linda história que prova que de uma longa amizade pode nascer o amor mais profundo.



Resenha

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Estrada Para a Paixão - Robyn Carr

Estrada Para a Paixão - Robyn Carr

Editora: HarperCollins Brasil
Ano da Edição: 2016
Páginas: 304
Título Original: The Wanderer

Sinopse
Hank Cooper não era do tipo de homem que criava raízes em lugar algum, por isso Thunder Point deveria ser apenas uma parada rápida. Ao ser informado de que um velho amigo falecido o fizera herdeiro de uma vasta propriedade de frente para o mar, Cooper se vê em uma situação inusitada. O destino de Thunder Point repousa em suas mãos. Aninhada na costa do Oregon, seus habitantes a amam pela beleza intocada de praias rochosas e charme rústico, enquanto os empreiteiros a veem como uma mina de ouro pronta para ser explorada... Pouco a pouco, Cooper vai se tornando parte de Thunder Point e se envolvendo com os moradores. Principalmente Sarah Dupre, uma mulher tão complicada quanto bela... Monitorado de perto por todos, Cooper terá que escolher entre duas estradas: uma que retorna ao seu antigo estilo de vida e outra que o leva diretamente para a paixão.



Resenha

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

The Kiss Of Deception - Mary E. Pearson

The Kiss Of Deception - Mary E. Pearson

Editora: Darkside
Ano da Edição: 2016
Páginas: 416
Título Original: The Kiss Of Deception

Sinopse
Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro? Quando se vê refugiada em um pequeno vilarejo distante o lugar perfeito para recomeçar ela procura ser uma pessoa comum, se estabelecendo como garçonete, e escondendo sua vida de realeza. O que Lia não sabe, ao conhecer dois misteriosos rapazes recém-chegados ao vilarejo, é que um deles é o príncipe que fora abandonado e está desesperadamente à sua procura, e o outro, um assassino frio e sedutor enviado para dar um fim à sua breve vida. Lia se encontrará perante traições e segredos que vão desvendar um novo mundo ao seu redor. O romance de Mary E. Pearson evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor, e como ele pode nos enganar. Às vezes, nossas mais belas lembranças são histórias distorcidas pelo tempo.



Resenha

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Vitória - Joseph Conrad

Vitória - Joseph Conrad

Editora: Dublinense (edição para TAG livros)
Ano da Edição: 2016
Páginas: 400
Título Original: Victory

Sinopse
Vitória foi finalizado em maio de 1914, mas publicado apenas no ano seguinte, já em meio à Primeira Guerra Mundial. O livro traz temas recorrentes na obra de Conrad, como a solidão, a inconformidade com o mundo, o conflito entre o mal e a esperança. Seu protagonista, Axel Heyst, instala-se em uma ilha no sul asiático, em total isolamento, após um fracasso comercial que não abala sua aceitação resignada do destino. Mas a aparição de uma jovem musicista desperta nele um instinto de proteção que o levará a uma crise de identidade e, mais tarde, ao enfrentamento de grandes perigos.


Resenha

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Um Perfeito Cavalheiro - Julia Quinn

Um Perfeito Cavalheiro - Julia Quinn

Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2014
Páginas: 304
Título Original: An Offer From a Gentleman

Sinopse
Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.



Resenha

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Um Lugar para o Amor - Sherryl Woods

Um Lugar para o Amor - Sherryl Woods

Editora: HarperCollins Brasil
Ano da Edição: 2016
Páginas: 256
Título Original: Ryan's Place

Sinopse
Abandonado pelos pais e separado dos irmãos, Ryan Devaney jamais deixou que alguém se aproximasse demais. Afinal, as pessoas não ficavam por muito tempo Mas sua sorte muda quando a porta de seu bar irlandês é escancarada por uma ruiva intensa e apaixonada pela vida. Maggie O'Brien decide que chegou a hora de derrubar de uma vez por todas a muralha de gelo em torno do coração de Ryan. Ele insiste em afirmar que não acredita no amor, mas o sorriso radiante e o toque carinhoso de Maggie fazem com que mude de ideia pouco a pouco. Um espírito solitário que encontra conforto... O despertar de sonhos há muito esquecidos... Ryan se dá conta de todo o tempo perdido e agora seu maior desejo é reencontrar os irmãos. Mas ele estaria pronto para aceitar o desafio de Maggie, e reservar dentro dele um lugar destinado ao amor dela - para sempre?



Resenha

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Lobo Por Lobo - Ryan Graudin

Lobo Por Lobo - Ryan Graudin

Editora: Seguinte
Ano da Edição: 2016
Páginas: 360
Título Original: Wolf by Wolf

Sinopse
O Eixo ganhou a Segunda Guerra Mundial, e a Alemanha e o Japão estão no comando. Para comemorar a Grande Vitória, todo ano eles organizam o Tour do Eixo: uma corrida de motocicletas através das antigas Europa e Ásia. O vencedor, além de fama e dinheiro, ganha um encontro com o recluso Adolf Hitler durante o Baile da Vitória. Yael é uma adolescente que fugiu de um campo de concentração, e os cinco lobos tatuados em seu braço são um lembrete das pessoas queridas que perdeu. Agora ela faz parte da resistência e tem uma missão: ganhar a corrida e matar Hitler. Mas será que Yael terá o sangue frio necessário para permanecer fiel à missão?



Resenha

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fortunately, the Milk... - Neil Gaiman

Fortunately, the Milk... - Neil Gaiman - ilustrado por Chris Riddell

Editora: Harper
Ano da Edição: 2015
Páginas: 156
Sinopse
Uma prosaica ida até o mercado se transforma numa incrível aventura no mais recente livro infantil do celebrado escritor britânico Neil Gaiman, que coloca um estranho objeto prateado no caminho de um pai que só queria comprar um pouco de leite para o café da manhã. Aliás, aquele disco prateado gigantesco estacionado em plena rua Marshall, com seres verdes um tanto gosmentos e bastante ranzinzas querendo reformar o (nosso) mundo, é só a primeira de muitas surpresas que esperam pelo zeloso pai de família na história, que inclui ainda viagens no tempo e no espaço num balão, um dinossauro inventor, navios piratas, vulcões e outras maluquices. Será que o café da manhã das crianças está a salvo?



Resenha

Eu comprei e li a versão em inglês, mas existe a tradução brasileira do livro, por isso coloquei a sinopse brasileira. Vou colocar a capa da edição brasileira no final da resenha. A grande diferença entre a edição que li e a brasileira está no ilustrador. A edição britânica foi ilustrada por Chris Riddell, enquanto a primeira edição americana foi ilustrada por Skottie Young. E a edição brasileira, chamada "Felizmente, o Leite",  foi baseada na americana.

Porém, a editora americana decidiu publicar um edição com as ilustrações de Chris Riddell e lançou até um box com 3 livros do Neil Gaiman ilustrados por Riddell. Foi esse box que comprei na Amazon e não me arrependi. Depois de passar os olhos pela edição brasileira numa livraria, achei que as ilustrações de Riddell são mais bonitas. O pai da história desenhado por Riddell é como se fosse o Neil Gaiman, ficou bem engraçadinho.

Falando da história em si, ela é mais infantil. É para o público que os americanos chamam de middle grade, crianças entre 8 e 12 anos, mas isso não impede que adultos, como eu, se divirtam também. É uma história bem divertida e gostosinha de ler, com um inglês fácil, ideal para quem tá começando.

A história começa com o filho constatando que não há leite na geladeira e o pai tem que ir ao supermercado mais próximo comprar o leite para os filhos comerem cereal. Só que o pai demora bastante para voltar e, quando ele chega, vai contar às crianças o que aconteceu. E aí tem alienígenas, vampiros, dinossauros, viagem no tempo... Cabe a você (e às crianças) decidir se acredita no relato do pai. É super engraçado e um ótimo livro para crianças.

Edição brasileira

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O Visconde Que Me Amava - Julia Quinn

O Visconde Que Me Amava - Julia Quinn

Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2013
Páginas: 304
Título Original: The Viscount Who Loved Me

Sinopse
A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração. Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.



Resenha

Neste segundo livro da série dos Bridgertons, seguimos a história de Anthony, por quem eu já tinha uma crush só pelos momentos em que ele aparece no primeiro livro. Então, eu já estava cheia de expectativas e elas foram cumpridas à altura!

Na carta aos leitores no final do livro, Julia Quinn diz que “lemos romances para nos apaixonar; sobretudo pelos heróis”. E é a mais pura verdade! Lemos para sonhar com um romance como aquele, com um homem como aquele. E Anthony é absolutamente apaixonante. Apesar de ter amado “O Duque e Eu”, gostei muito mais deste segundo livro, pois gostei muito mais de Anthony do que de Simon.

Como é de se imaginar, Anthony é o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes de Londres. Ele é lindo, é charmoso e é um Bridgerton, melhor que isso, é o Bridgerton herdeiro do título da família. E ele decide que está na hora de deixar sua vida de “maior libertino de Londres” e assumir de vez suas responsabilidades como o chefe da família, casar e ter seus próprios herdeiros. Ele quer a noiva perfeita, e dentre seus requisitos, o mais importante é que ela seja alguém por quem ele não vá se apaixonar, pois ele sente que deve morrer jovem, como seu pai. E essa consciência da mortalidade só se tornaria mais difícil se ele tivesse alguém a quem amasse.

 Apesar do conflito dele ser basicamente o mesmo do de Simon, que é não querer se apaixonar, o de Anthony tem um motivo muito mais plausível, entendível e muito mais tocante. A experiência de ter perdido o pai repentinamente tão jovem o marcou e ele sentia que ele também iria morrer jovem. E viveu com essa angústia secretamente, pois tinha que ser forte e agora arcar com as responsabilidades de ser o chefe da família. Então, eu super entendia o conflito dele. Apesar de querer se mostrar sempre forte e sagaz, ele tem esse lado mais sensível e ansioso. E isso só o torna mais apaixonante! E como a narração muda de ponto vista, ora é Anthony, ora é Kate, o leitor se identifica, se aproxima e se envolve mais com a história e os personagens. Esse é um traço da Julia Quinn que eu gostei muito.

E Kate se mostra uma mulher independente, audaciosa, divertida e inteligente (ouso dizer feminista?). Ela não quer que a irmã se aproxime de Anthony, pois não gosta dele, por causa de sua fama de libertino e deixa isso claro desde o primeiro olhar de desprezo que joga pra ele. Achei maravilhosa a evolução da relação entre eles. Definitivamente não foi amor à primeira vista, está mais pra ódio à primeira vista, que após situações e conversas recheadas de ironias, pisões no pé, discussões e beijos roubados vai evoluindo até que eles se descobrem apaixonados.

O livro é mais engraçado que o primeiro, mais divertido de ler. A história é mais elaborada, mais cativante. O romance é mais real e natural. Enfim, gostei bem mais desse do que do “Duque e Eu”. E o bônus é que a cada livro vamos conhecendo mais e mais sobre os outros membros da família Bridgerton, que é toda maravilhosa. Apesar de cada livro ser mais focado em um deles, os outros são uma parte muito presente e importante da história, principalmente a matriarca Violet. Essa mulher sabe como os filhos se sentem antes deles mesmos saberem e ela tem jeito de discretamente manipulá-los (no melhor sentido da palavra) para seguirem o melhor caminho.

 E claro que a coluna Whistledown continua firme e forte, contando as melhores fofocas da alta sociedade londrina. Quem será a misteriosa Lady Whistledown, que enlouquece a todos com seu surpreendente conhecimento de tudo que acontece em Londres?


Os Bridgertons
  1. O Duque e Eu (The Duke and I)
  2. O Visconde Que Me Amava (The Viscount Who Loved Me)
  3. Um Perfeito Cavalheiro (An Offer From a Gentleman)
  4. Os Segredos de Colin Bridgerton (Romancing Mister Bridgerton)
  5. Para Sir Phillip, Com Amor (To Sir Phillip, With Love)
  6. O Conde Enfeitiçado (When He Was Wicked)
  7. Um Beijo Inesquecível (It's In His Kiss)
  8. A Caminho do Altar (On The Way To The Wedding)
  9. E Viveram Felizes Para Sempre (Happily Ever After)


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Seleções de Livros #2

Outra resenha de um Seleções de Livros, que é um volume em capa dura com a versão condensada de 4 livros diferentes, geralmente de estilos variados. Aqui tem uma resenha que fiz de outro desses livros.

Tempo de Matar - John Grisham
O Falcão da Neve - Stuart Harrison
Páreo Duro - Dick Francis
Dona Julia Diz o Que Pensa - Ann B.Ross

Editora: Reader's Digest
Ano da Edição: 2000
Páginas: 575
Título Original: A Time to Kill / The Snow Falcon / 10 lb Penalty / Miss Julia Speaks Her Mind
Skoob


Resenha

Tempo de Matar
Muito bom! A melhor história deste livro. É um thriller jurídico mesmo; a gente já sabe quem é o responsável pelos assassinatos, é o veredicto que nós não sabemos qual será. Carl Lee mata os estupradores de sua filhinha e contrata o advogado Jake Brigance para defendê-lo. Mas o caso não é simples, Carl Lee é negro, os estupradores brancos, e tudo acontece no Mississippi, um estado no sul dos EUA onde a KKK ainda perdura. Essa versão condensada de Seleções ficou muito boa, não senti que perdi coisa alguma da história. Daria 4 estrelas para esta história.

O Falcão da Neve
Gostei desta também. É um romance sobre segundas chances. Michael já esteve preso, pois teve um surto e atirou em alguém, mas agora está de volta a sua cidade natal para tentar refazer a vida. Então, ele encontra um falcão ferido e decide cuidar dele e tentar reabilitá-lo para voltar à natureza. Vamos acompanhando o desenrolar da vida de Michael na cidade, conforme o falcão vai se recuperando também. A versão condensada ficou na medida certa, pois é um romance de desenvolvimento lento e eu talvez acabasse achando enfadonho todo aquele treinamento do falcão. Também daria 4 estrelas para esta história.

Páreo Duro
Só aguentei ler porque era a versão condensada. É muito surreal! Numa disputa eleitoral de um cidadezinha do interior da Inglaterra tem duas tentativas de assassinato a um candidato ao Parlamento. O caso ganha notoriedade nacional, mas a polícia é totalmente incompetente, não faz investigação direito e é o filho do candidato, um rapaz de 18 anos, que segura as pontas! Alguns anos depois, novas ameaças acontecem e é o filho, agora um pouco mais velho, que desvenda tudo. O relacionamento do entre pai e filho também é uma coisa meio estranha, não consegui gostar de ninguém. Esse negócio merece 1 estrela no máximo.

Dona Julia Diz o Que Pensa
Outra história bem inverossímil. Uma senhorinha de mais de 60 anos, que tem um agente policial alugando um dos quartos de sua casa, é quem soluciona uma situação que envolve até um sequestro de criança. A senhora era dessas bem dependentes cujo marido tomava conta de tudo e ela não sabia nem passar um cheque, mas, de repente, toma as rédeas de tudo e resolve o caso do filho bastardo do falecido marido! Sem pé nem cabeça essa história. E a velha ainda é preconceituosa! Meia estrela para isto já é muito.

A nota geral para o volume todo ficou 2,375, que arrendondei para baixo e ficou 2.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Para Todos Os Garotos Que Já Amei - Jenny Han

Para Todos Os Garotos Que Já Amei - Jenny Han

Editora: Intrínseca
Ano da Edição: 2015
Páginas: 320
Título Original: To All The Boys I've Loved Beore

Sinopse
Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.



Resenha

“Para Todos os Garotos Que Já Amei” é um romance juvenil do melhor estilo. Ele tem todos os elementos para ser clichê, e de certa forma o é, mas ao mesmo tempo é surpreendente. A premissa de uma garota que escreve cartas quando decide que aquele menino não vai mais ser o seu crush é muito diferente e interessante. E o rumo que a história toma quando essas cartas, que viviam guardadas no seu quarto e nunca deveriam sair de lá, inexplicavelmente são enviadas para todos os garotos que Lara Jean já amou é divertidíssimo.

Escolhi esse livro na livraria pelo método “que capa linda!” (sim, me julguem), e quando li a sinopse achei que seria interessante, mas pensei também que poderia ser bobinho demais, talvez juvenil demais. Mas me enganei! O livro é excelente, a história é bem escrita e inovadora, e você não consegue deixar de se identificar com a personagem principal. Afinal, quem nunca teve um crush secreto que morria de medo de alguém descobrir? Bom, isso é exatamente o que acontece com Lara Jean e como o livro é narrado em primeira pessoa, você facilmente se coloca no lugar dela e morre de vergonha junto com ela. O desenvolvimento da história é ótimo! As situações que ocorrem após o envio das cartas são super engraçadas e a vergonha desesperada narrada pela Lara Jean nesses momentos é muito cômica de ler! E é divertido ver como a personagem principal lida com a descoberta de seus amores passados (e um atual) pelos próprios meninos e a aparição deles novamente em sua vida.

Como disse, o livro poderia ser um clichê total, afinal quantas histórias diferentes são possíveis escrever sobre uma adolescente apaixonada e que não é a popular do colégio? E eu não sou nada contra os clichês, muito pelo contrário! Adoro um clichê, afinal os clichês se tornam clichês por um motivo, né? Porque dá certo e porque os adoramos! Mas esse livro te surpreende ao longo da história.

Ahh e não posso deixar de comentar sobre a irmã mais nova de Lara Jean que é um amor! Ela é uma das razões pelas quais você se acaba de rir o livro inteiro. Muito fofa! E tem também o pai delas que é viúvo e cria as filhas sozinho há muito tempo. Mas isso não diminui o constrangimento dele na hora de ter conversas sobre garotos com a filha, o que também gera situações muito divertidas.

Enfim, fui ler sem muitas expectativas e o livro logo me cativou e não consegui parar de ler até terminar. E assim que terminei, fui imediatamente atrás do segundo, pois queria logo saber o que ia acontecer, e também não soltei até terminar. Literalmente. E estou aqui me roendo de curiosidade pelo terceiro, que só será lançado ano que vem!

Para Todos Os Garotos Que Já Amei
  1. Para Todos Os Garotos Que Já Amei (To All The Boys I've Loved Before)
  2. P.S.: Ainda Amo Você (P.S.: I Still Love You)
  3. Agora e Para Sempre, Lara Jean (Always And Forever)



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

As Mil Noites - E. K. Johnston

As Mil Noites - E. K. Johnston

Editora: Intrínseca
Ano da Edição: 2016
Páginas: 320
Título Original: A Thousand Nights

Sinopse
Quando Lo-Melkhiin chega àquela aldeia — após ter matado trezentas noivas —, a garota sabe que o rei desejará desposar a menina mais bela: sua irmã. Desesperada para salvar a irmã da morte certa, ela faz de tudo para ser levada para o palácio em seu lugar. A corte de Lo-Melkhiin é um local perigoso e cheio de beleza: intricadas estátuas com olhos assombrados habitam os jardins e fios da mais fina seda são usados para tecer vestidos elegantes. Mas a morte está à espreita, e ela olha para tudo como se fosse a última vez. Porém, uma estranha magia parece fluir entre a garota e o rei, e noite após noite Lo-Melkhiin vai até seu quarto para ouvir suas histórias; e dia após dia, ela continua viva. Encontrando poder nas histórias que conta todas as noites, suas palavras parecem ganhar vida própria. Coisas pequenas, a princípio: um vestido de seu lar, uma visão de sua irmã. Logo, ela sonha com uma magia muito mais terrível, poderosa o suficiente para salvar um rei...



Resenha

Este foi o livro de setembro do Turista Literário (fiz um post sobre a mala de setembro) e a capa, a sinopse e os itens que acompanhavam o livro na mala me deixaram curiosa para lê-lo. Ele é uma releitura (reinterpretação, reconto... sei lá qual é o termo mais apropriado para o caso!) de "As Mil e Uma Noites" só que com uma pegada mais jovem adulto.

Não espere algo muito próximo ao original, pois a autora pegou apenas alguns elementos da história de Sherazade e usou-os para criar a própria história. Aliás, a Sherazade não é Sherazade, pois a personagem não tem nome, assim como quase todos personagens. Só o rei Lo-Melkhiin e uns outros 3 personagens têm nome. Para mim, isso não ajudou, nem atrapalhou em nada, é só o estilo que a autora preferiu usar.

Quanto à história em si, ela é mais focada no aspecto sobrenatural da trama. O rei passou a casar e matar as esposas depois que foi caçar no deserto e voltou mudado: foi "possuído" por uma criatura poderosa, que o povo chama de demônio. Esse demônio meio que extrai seu poder consumindo a vida de suas vítimas, por isso a morte das esposas. Mas ele fica fascinado pela nova esposa que tem alguma força dentro de si que não permite que ela sucumba.

Dessa maneira, a sobrevivência da nossa protagonista se dá mais por esse poder sobrenatural do que pela inteligência e astúcia com que ela conta suas histórias, como é no original. Não achei isso ruim, mas os mais "puristas" veem nisto um ponto para reclamar. Meu problema foi outro: o final muito corrido. Até as últimas 30 ou 40 páginas, eu estava gostando da forma como a autora foi conduzindo a história, que é narrada pela "Sherazade" sem nome, mas com alguns poucos capítulos sob o ponto de vista do demônio.

Eu pensava que a garota passaria as mil noites no palácio e iria descobrir seus poderes aos poucos. Gradativamente, ela iria encontrar uma forma de expulsar o demônio e trazer o rei de volta. Isso foi o que pensei, mas não o que aconteceu. No fim, as coisas acontecem de forma meio atropelada, a menina descobre a chave de seu poder de repente e resolve tudo num piscar de olhos. E não, não são mil noites, nem muito menos mil e uma, o que quebrou o encanto para mim.

Em resumo, o livro é bom e rápido de ler, mas você tem que lê-lo sabendo que será diferente do original. Dei 3 estrelas e meia (sim, o Skoob agora aceita meia estrela!).

A Thousand Nights
  1. As Mil Noites (A Thousand Nights)
  2. Spindle (será lançado em inglês só em dezembro)
Pelo que entendi, os livros da série não serão sequências exatas, mas releituras de outras histórias que se passarão no mesmo "mundo".

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O Duque e Eu - Julia Quinn

O Duque e Eu - Julia Quinn

Editora: Arqueiro
Ano da Edição: 2013
Páginas: 288
Título Original: The Duke and I

Sinopse
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.



Resenha

Preciso começar dizendo que me recusava a ler romances de época. Apesar de a minha irmã me perturbar constantemente para ler essa série, eu resisti por muito tempo achando que não fazia sentido em ler um romance de época fake. “Ou você lê romances de época de verdade (= escritos há muito tempo), ou lê romances modernos. Esse negócio de fingir se passar naquele tempo não pode dar certo...”, pensava eu. Até que finalmente cedi às pressões, mas pensando que ia ler só pra pararem de importunar com isso. Mas eu estava errada. Muito errada! Me apaixonei pelo livro “O Duque e Eu” e o li em um dia. E já quero ler todos da série imediatamente.

O livro é o primeiro da série que conta a história da família Bridgerton e nos apresenta um pouco sobre cada um da família. Mas eles são tão apaixonantes, que esse pouco é suficiente pra você já quer ler todos os livros da série e conhecer mais de cada um. Nesse primeiro volume seguimos a história de Daphne, a primeira filha Bridgerton a debutar nos bailes da Londres do século 19. Sua mãe está louca atrás de um marido para sua filha, que apesar de querer se casar e ter uma família, não é uma mocinha indefesa como as outras, tem uma personalidade e tanto, que é mostrada já no primeiro encontro com o novo Duque Hastings, Simon Basset. Já rola um clima no primeiro encontro deles, mas quando Simon descobre que Daphne é a irmã de seu melhor amigo, entende que qualquer avanço com ela está fora de questão.

Assim que Daphne e Simon colocam o plano em que o Duque finge que está cortejando Daphne em ação, percebemos que os dois tem mais química do que gostariam de admitir e que esse plano para que ela se torne mais desejável para outros pretendentes não vai dar certo, porque é óbvio que eles foram feitos um para o outro. O enredo básico do livro é um super clichê, mas o desenvolver da história é bem original. E a escrita da Julia Quinn é bem fluida, a história se desenvolve de maneira natural, nada parece forçado. A ambientação que ela faz é perfeita e as personalidades dos personagens, assim como os acontecimentos do livro, parecem bem condizentes com o século 19. O único comentário a se fazer sobre a escrita é que a linguagem é bem moderna, não é muito fiel a como se falava na época em que o livro se passa. Mas isso não me incomodou nem um pouco, muito pelo contrário: adorei que o livro não é cheio de linguagem rebuscada.

 Os personagens são encantadores! A Daphne é uma moça inocente, mas com um humor impecável e não deixa um comentário sem uma resposta irônica de volta, o que deixa o livro bem divertido. Já o Simon Basset, o duque, é o típico playboy bonitão, charmoso e pegador adaptado para o século 19, e que tem um segredo que o faz ser tão contrário ao casamento e a ter filhos. Gostei muito do desenvolvimento da história, pois, apesar da atração física ser instantânea, o romance entre eles vai surgindo aos poucos, não é aquela coisa avassaladora logo no primeiro olhar. E acho que isso torna a história mais interessante e real.

Também gostei muito do fato de que tudo não acontece muito rápido e depois as coisas se resolvem e se casam na última página do livro, como a maioria dos romances. O livro não tem apenas um clímax, sempre tem coisas acontecendo e o problema maior só se resolve após o casamento do casal principal. A única coisa que achei meio sem sentido é o motivo da plena convicção que o Simon tem para não querer se casar, ou ter filhos. Sinceramente, achei meio ridículo, mas não é nada que estrague o encantamento pelo livro, ou pelos personagens. Até porque o modo como tudo se resolve foi ótimo e um jeito bem simples e realista de lidar com a situação.

E claro que não posso fechar essa resenha sem falar da Lady Whistledown. Ela produz um jornal com as fofocas da alta sociedade londrina no melhor estilo Gossip Girl. E no início de cada capítulo tem um pedaço das suas narrações e comentários ferinos sobre a parte da história que acabamos de ler. E como em Gossip Girl, não sabemos quem é a tal Lady que sabe tudo o que acontece em Londres.

Resumindo, o livro é muito bom! Os personagens são apaixonantes e a história é muito envolvente. E se você tem algum preconceito com o gênero, como eu tinha, supere-o agora mesmo e vá ler essa série. Não vai se arrepender!

Os Bridgertons
  1. O Duque e Eu (The Duke and I)
  2. O Visconde Que Me Amava (The Viscount Who Loved Me)
  3. Um Perfeito Cavalheiro (An Offer From a Gentleman)
  4. Os Segredos de Colin Bridgerton (Romancing Mister Bridgerton)
  5. Para Sir Phillip, Com Amor (To Sir Phillip, With Love)
  6. O Conde Enfeitiçado (When He Was Wicked)
  7. Um Beijo Inesquecível (It's In His Kiss)
  8. A Caminho do Altar (On The Way To The Wedding)
  9. E Viveram Felizes Para Sempre (Happily Ever After) - o livro
Tem também duas antologias com participação da Lady Whistledown que Gabriela já fez resenha aqui no blog: The Further Observations of Lady Whistledown e Lady Whistledown Strikes Back.


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Uma Noite Para Se Entregar - Tessa Dare


Uma Noite Para Se Entregar - Tessa Dare

Editora: Gutenberg
Ano da Edição: 2015
Páginas: 288
Título Original: A Night to Surrender

Sinopse
Spindle Cove é o destino de certos tipos de jovens-mulheres: bem-nascidas, delicadas, tímidas, que não se adaptaram ao casamento ou que se desencantaram com ele, ou então as que se encantaram demais com o homem errado. Susanna Finch, a linda e extremamente inteligente filha única do Conselheiro Real, Sir Lewis Finch, é a anfitriã da vila. Ela lidera as jovens que lá vivem, defendendo-as com unhas e dentes, pois tem o compromisso de transformá-las em grandes mulheres descobrindo e desenvolvendo seus talentos. O lugar é bastante pacato, até o dia em que chega o tenente-coronel do Exército Britânico, Victor Bramwell. O forte homem viu sua vida despedaçar-se quando uma bala de chumbo atravessou seu joelho enquanto defendia a Inglaterra na guerra contra Napoleão. Como sabe que Sir Lewis Finch é o único que pode devolver seu comando, vai pedir sua ajuda. Porém, em vez disso, ganha um título não solicitado de lorde, um castelo que não queria, e a missão de reunir doze homens da região, equipá-los, armá-los e treiná-los para estabelecer uma milícia respeitável. Susanna não quer aquele homem invadindo sua tranquila vida, mas Bramwell não está disposto a desistir de conseguir o que deseja. Então os dois se preparam para se enfrentar e iniciar uma intensa batalha! O que ambos não imaginam é que a mesma força que os repele pode se transformar em uma atração incontrolável.



Resenha

Este é o primeiro livro da série Spindle Cove, que é de romances históricos ambientados na primeira metade do século XIX. Eu gosto desses livros românticos, especialmente os históricos, mas confesso que estou vivendo uma fase mais "chata", ou estou ficando mais crítica, e se o livro não tiver um elemento diferente, se for só mais um livro romântico, eu perco o interesse e me enfado rápido. E esse foi o caso desse livro.

Não me entenda mal, ele é bom, mas não traz nenhuma novidade, a autora não tem um estilo marcante. E isso é um problema quando existe uma infinidade de livros românticos que se passam no mesmo período e seguem o mesmo roteiro. Para quem não sabe esses livros seguem a seguinte fórmula:
  • Mocinho e mocinha se conhecem
  • Mocinho e mocinha não vão um com a cara do outro (opcional)
  • Mocinho e mocinha percebem que estão se gostando e começam a ficar juntos
  • Um conflito acontece e mocinho e mocinha se separam
  • Conflito é resolvido e mocinho e mocinha vivem felizes para sempre
Então, se os personagens não forem de um tipo diferente ou o conflito e resolução não forem +ou- originais, fica tudo muito repetitivo. Para mim, este ficou sendo mais um livro romântico passado na época da regência. Teria gostado mais se fosse um dos primeiros livros românticos de época que li, mas como já li muitos outros, não teve nada que me marcasse.

O que seria o "diferencial" é o fato de Spindle Cove ser um lugarejo dominado pelas jovens que vão para lá passar um tempo afastadas da sociedade. Só que achei isso muito sem-noção. O negócio se passa na Inglaterra, mas na cidadezinha não tem um pub onde os homens do lugar possam beber cerveja, pois as mulheres mandam em tudo e o antigo pub virou casa de chá!

Resumindo, não fiquei ansiosa para ler o resto da série. Eu até me interessei pelo casal do próximo livro, mas creio que demorarei um pouco para lê-lo. Ficaria mais entusiasmada para ler sobre o próximo casal se fosse uma autora como Julia Quinn. Daria 3 estrelas para o livro.

Spindle Cove

1.      Uma Noite Para Se Entregar (A Night to Surrender)
1.5.   Once Upon a Winter's Eve (não lançado no Brasil)
2.      Uma Semana Para Se Perder (A Week to Be Wicked)
3.      A Dama da Meia-Noite (A Lady by Midnight)
3.5.   A Bela e o Ferreiro (Beauty and the Blacksmith)
4.      Any Duchess Will Do (demais livros não lançados no Brasil)
4.5.   Lord Dashwood Missed Out
5.      Do You Want to Start a Scandal

sábado, 5 de novembro de 2016

Turista Literário (outubro / 2016)

Esta semana chegou a mala de outubro do Turista Literário! Para quem não sabe, o Turista Literário é um clube de assinatura de livros jovem adulto. Eu havia gostado bastante da mala do último mês (fiz um post sobre ela) e estava ansiosa para saber se esta seria tão boa quanto.

Primeiramente, se você assina o Turista e ainda não recebeu sua mala, não leia o restante do post pois contém spoilers!!! Dito isto, vamos ao que interessa.

Esta mala veio com um item a menos em relação à passada. Na mala de setembro vieram quatro itens, fora o livro, e nesta vieram três. Mas essa variação é normal. O ponto positivo é que não veio nada melequento, então não teve risco de estragar o livro de novo. =D

 

Na foto da esquerda está a mala com todos os itens que vieram. Na foto da direita, está o souvenir de viagem, que é um jogo americano com o mapa do Tour do Eixo. Eu achei bonito, minha única ressalva é que só uma peça de jogo americano não serve tanto assim. Se fosse um par, seria ótimo. Mas entendo que o custo não permite.


Depois, nós temos a boneca matriosca, que é um sabonete bem cheirosinho no formato da boneca, como mostra a foto da direita. Ela tá com umas palhinhas, porque dentro do saquinho tem umas palhinhas mesmo envolvendo o sabonete. Também veio uma barra energética dos campeões e a tag que explica todos os itens da mala.


Por fim, tem o guia de viagem, que tem o selo para colar no passaporte e fala um pouquinho sobre nosso destino do mês, o livro do mês e seu marcador (já disse que adoro ter o marcador do próprio livro?). O livro é "Lobo por Lobo" de Ryan Graudin. Não é um que eu tivesse realmente querendo, mas fiquei interessada quando li a sinopse. Larissa, então, adorou! Acho que ela lerá antes de mim.

Pelo que entendi, a história do livro se passa em 1956, mas num mundo onde foi Hitler quem venceu a Segunda Guerra Mundial. Para comemorar a vitória do Eixo, todo ano eles fazem o Tour do Eixo, uma corrida de motocicletas passando por países dominados pelo Eixo. E a protagonista pretende participar da competição, ganhar e matar Hitler. Pronto, é o que sei. Só não fiquei mais empolgada, porque não é um livro único. :( Porém, segundo o Goodreads, são só dois livros - com um conto extra, mas não essencial. Menos mal, estou meio cansada de séries longas.

Enfim, gostei da mala, acho que continua valendo investimento (R$79,90) e estou gostando da comunidade do Facebook também. É bom conhecer pessoas que compartilham seus interesses.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A Louca da Casa - Rosa Montero

A Louca da Casa - Rosa Montero

Editora: Harper Collins Brasil
Ano da Edição: 2016
Páginas: 176
Título Original: La Loca de la Casa

Sinopse
Em A louca da casa , a jornalista e ficcionista Rosa Montero fala da literatura, dos escritores com suas histórias e personagens, da imaginação e da narrativa ficcional. Mas aos poucos, para a surpresa de quem lê, a autora se oferece em espetáculo no ato de imaginar e criar uma narrativa literária com a sua própria biografia, e do mesmo modo vai revelando os segredos da corporação dos escritores. Surgem então os fingimentos de Goethe, a doença de fracasso de Walzer e a síndrome do sucesso de Capote, o drama do reconhecimento póstumo com Melville, o egoísmo de Tolstoi, a vaidade de Calvino, de modo que as entranhas da criação literária vão se tornando íntimas. Enfim, ficção, ou uma fabulação sobre os inventores de fábulas, a obra vai revelando como a vida de qualquer um de nós não funciona de modo diferente das narrativas ficcionais.


Resenha

Este foi o livro da TAG - Experiências Literárias de outubro/16 (tenho um post sobre a caixa da TAG). Como ele era fininho e me deixou curiosa, resolvi passá-lo à frente da minha lista de livros a serem lidos. Não é um livro que eu compraria normalmente, mas como veio na caixa da TAG, tive que lê-lo. Ele é uma mistura de relatos de momentos da vida da autora, com sua opinião e impressões sobre o que é escrever para ela e mais curiosidades da vida de autores famosos. Como é tudo junto, acaba não sendo nem uma coisa, nem outra exatamente.

Não é uma biografia, é um livro mais com opiniões, mas estas também não seguem um argumento, então os capítulos ficam desconectados. Não tem nada que prenda o leitor e o faça querer ler mais, querer ler o próximo capítulo. E essa foi minha dificuldade, eu pensava que, por ser fininho, iria terminá-lo logo, mas custei uns 5 dias, o que não é muito comum para mim. Como os capítulos não seguem uma sequência, o livro ficou parecendo um pouco com um conjunto de posts de um blog pessoal de uma escritora. Essa foi a maneira que encontrei de descrevê-lo. Embora todos os capítulos sejam de um tema maior, que é falar sobre a escrita, a imaginação, manias e vaidades dos escritores, eles não são intimamente ligados.

O que mais gostei foram os fatos e curiosidades sobre os mais diversos escritores de quem ela fala. Nisso, ela foi bem sucedida, pois me deixou curiosa para ler e conhecer vários dos autores citados. Porém, curiosamente, ela não me deixou assim com tanta vontade de ler um livro dela mesma. Não é o livro não seja bom, mas também não é algo excelente e instigante. Ela usa de recursos interessantes, quando reconta fatos que ela diz terem acontecido na sua vida, mas sempre com finais diferentes. Deixa-nos com a pulga atrás da orelha, sem saber o que de fato aconteceu, se é que alguma coisa foi verdade. Só que isso não foi o suficiente para eu achar o livro tão maravilhoso quanto outras pessoas acharam.

Talvez, para aqueles que são escritores, aqueles que são entendedores de literatura ou aqueles que já conhecem ao menos parte da obra de Rosa Montero, este livro seja mais proveitoso. Eu fico achando que se conhecesse algo da autora, as opiniões dela se tornariam mais interessantes para mim. Então, talvez este não seja o livro mais indicado para ser o primeiro que alguém lê da Rosa Montero.

Portanto, acho que a TAG pecou na escolha do livro. Se a autora é pouco conhecida no Brasil e a maioria das pessoas, como eu, não leu nada escrito por ela, um livro que contém cenas de sua vida e suas impressões não seria a melhor forma de apresentá-la aos leitores. É provável que outro livro da autora fosse uma escolha melhor. De qualquer forma, foi uma experiência com um saldo positivo, não me fez desgostar da Rosa Montero. Quanto à revista TAG que acompanha o livro, eu gostei e achei que é, realmente, um bom complemento à leitura.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O Código Da Vinci - Dan Brown

O Código Da Vinci - Dan Brown

Editora: Sextante
Ano da Edição: 2005
Páginas: 400
Título Original: The Da Vinci Code

Sinopse
Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton. Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar. Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica. Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da Mona Lisa ao significado do Santo Graal.



Resenha

O livro já é antigo, sim, mas agora com “Inferno” nos cinemas acho que toda a série de suspense com o Robert Langdon, professor de iconografia religiosa e simbologia da Universidade de Harvard, volta à tona. E hoje vou falar justamente do segundo livro desta série (primeiro a ser adaptado para o cinema) e acredito que é o que mais causou na mídia: O Código Da Vinci.

Eu demorei a decidir ler o livro, só via o rebuliço que o livro causou no mundo inteiro, se tornando rapidamente um best-seller e o livro mais comentado do momento. Mas quando comecei a ler, imediatamente entendi o porquê disso tudo. O Dan Brown juntou tudo que mais gostamos: um bom suspense, uma boa polêmica e uma teoria de conspiração bem elaborada! O autor criou uma história de ficção baseada em uma das mais famosas teorias de conspiração existente, a do Santo Graal.

O livro começa com o assassinato do Jacques Saunière, o curador do Museu do Louvre. A situação na qual o seu corpo é encontrado é muito misteriosa e Robert Langdon se torna o principal suspeito do homicídio. Então, se inicia uma grande trama policial envolvendo fugas, assassinatos, arte, religião, sociedades secretas, códigos e enigmas. Parece bem mirabolante, mas tudo isso acontece em lugares que todos nós já ouvimos falar, como o Louvre; envolve pinturas famosas e já submergidas em mistérios, como a Mona Lisa; fala de religião; e cita fatos e personagens da História que conhecemos, como Leonardo Da Vinci, Isaac Newton, entre outros. Então, tudo isso cria uma familiaridade com a história e em momentos até te faz duvidar se aquilo realmente não é verdade.

É um suspense eletrizante, cheio de mistérios, que te deixa mais e mais curioso a cada capítulo. A cada peça que vai encaixando no quebra-cabeça, a cada enigma descoberto, você se envolve mais com a história e quando menos percebe está sonhando com uma viagem a Paris para ver de perto tudo aquilo que leu e planejando confirmar a teoria.

A edição que tenho é a ilustrada e é a que recomendo, pois deixa a leitura muito mais viva e fluida. Ao longo do livro, são citados determinados detalhes de obras de arte, de construções, etc. e com essa edição você pode visualizar o que ele está citando. É muito melhor, pois o leitor não tem que ficar apenas imaginando, ou tendo que parar a leitura pra caçar no Google.

Robert Langdon
  1. Anjos e Demônios (Angels and Demons)
  2. O Código Da Vinci (The Da Vinci Code)
  3. O Símbolo Perdido (The Lost Symbol)
  4. Inferno (Inferno)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

A Última Canção de Bilbo - J.R.R. Tolkien

A Última Canção de Bilbo - J.R.R. Tolkien com ilustrações de Pauline Baynes

Editora: Martins Fontes
Ano da Edição: 2013
Páginas: 32
Título Original: Bilbo's Last Song

Sinopse
Narrativa poética da última viagem de Bilbo Bolseiro em direção ao Oeste. Nesse momento, ele compõe sua última canção, enquanto rememora sua primeira grande aventura, descrita em O Hobbit. Essas duas histórias são contadas ao leitor de forma simultânea, por meio das ricas ilustrações que compõem esta belíssima obra, que terá edições em brochura e em capa dura. Um grande deleite para todos os fãs de Tolkien!



Resenha

Aproveitando que esta semana teve só uma resenha curtinha sobre quadrinhos, coloco aqui outra resenha pequenina sobre um livro ilustrado. Quem me conhece sabe que amo os livros do Tolkien. Volta e meia, compro mais um livro dele e assim vou completando minha coleção de histórias de Tolkien.

Recentemente, comprei este livro cujo texto é apenas essa última canção de Bilbo Bolseiro. No total, são 3 estrofes com 8 versos cada. Cada dois versos ocupam 2 páginas belamente ilustradas por Pauline Baynes.

Achei as ilustrações lindas! Elas vão fazendo um paralelo entre a primeira e a última aventura de Bilbo. Também gostei bastante da tradução, pois no final do livro tem o original em inglês e dá pra ver que a tradutora foi bem cuidadosa e fez um trabalho excelente.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Simplemente Quino



Simplemente Quino - Joaquín Salvador Lavado (Quino)

Editora: Ediciones de la Flor
Ano da Edição: 2016
Páginas: 128
Sinopse
El humor inconfundible de Quino representado en esta impecable selección de chistes mudos. A través del humor, Quino nos brinda herramientas para enfrentarnos a las duras pruebas que se nos presentan día con día. Desde la publicación de su primer libro, Quino se ha caracterizado por un fino trazo capaz de transmitir un sinfín de emociones. Su poder de síntesis es tal, que un solo cuadro cuenta una historia completa, y nos arranca una carcajada, o hasta una lágrima, sin necesidad de emplear una sola palabra. Ahora nos presenta su más reciente obra, en la cual deja claro que su humor continúa vigente. Y es que nadie más que él puede retratar la realidad de una manera tan contundente.



Resenha

Hoje, temos uma resenha curtinha sobre o mais recente livro do Quino. Por enquanto, ainda não há uma edição brasileira, mas a edição argentina pode ser facilmente encontrada nos sites daqui.

Sempre gostei muito da Mafalda, mas não conhecia muito do restante do trabalho de Quino. Resolvi comprar este livro para conhecê-lo um pouco mais. Quino tem uma maneira bem sua, meio engraçada e meio sarcástica, de criticar a política e a sociedade. Eu me identifico bastante com seu trabalho e gostei muito do livro. Como o livro é fininho e composto somente de quadrinhos, a pessoa lê num instante.

São vários os quadros que nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. Algumas coisas o autor, certamente, tinha em mente a Argentina, mas se aplicam facilmente ao Brasil também. Para quem sabe só um pouquinho de espanhol, já dá para lê-lo tranquilamente. Primeiro, porque vários dos desenhos não possuem texto. Segundo, porque os que têm algum texto, são frases curtas e fáceis de entender.

4 estrelas

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A Pousada Rose Harbor - Debbie Macomber

A Pousada Rose Harbor - Debbie Macomber

Editora: Novo Conceito
Ano da Edição:2013
Páginas: 350
Título Original: The Inn at Rose Harbor

Sinopse
A busca por um novo começo pode levar a grandes revelações. Jo Marie Rose decide comprar uma pequena pousada, como forma de superar a morte do marido. Mal sabe ela que as surpresas que a esperam nessa nova empreitada. Seu primeiro hóspede é Joshua Weaver, que voltou para casa para cuidar de seu padrasto doente. Os dois nunca se conheceram pessoalmente e Joshua tem alguma esperança de que possam conciliar suas diferenças. No entanto, uma habilidade de Joshua há muito perdida prova que o perdão nunca está fora de alcance e que o amor pode florescer onde menos se espera. A outra hóspede é Abby Kincaid, que retorna a Cedar Cove para comparecer ao casamento do irmão. De volta pela primeira vez em 20 anos, ela quase deseja não ter ido, devido às memórias trazidas pela pitoresca cidade. E conforme Abby se reconecta com sua família e seus velhos amigos, percebe que só pode seguir em frente se permitir-se verdadeiramente a isso.



Resenha

Que decepção! Sério, não foi nada bom este livro. Se você olhar minha resenhas anteriores dos outros livros da Debbie Macomber que li, verá que eu tinha gostado bastante, especialmente da série Cedar Cove. Eu adorava o jeito mais realista e menos apressado dos livros da autora e ficava triste por nenhuma editora publicar aqui os demais livros da série. Quando a Novo Conceito lançou este livro, eu comprei na hora, já achando que ia amar ter alguma coisa que se passasse em Cedar Cove, mesmo que fosse outra série. Porém, eu me enganei completamente; tudo que gostava na Debbie Macomber, não está presente aqui.

Este livro estava na minha estante há algum tempo. Eu o comprei pouco depois do lançamento, que pelo visto foi em 2013, mas só vim ler agora! Nem sei explicar o porquê, pois eu realmente gostava da Debbie Macomber, mas acabei adiando a leitura e parece que estava certa. Este livro é clichê em cima de clichê. O principal da história se passa em três dias, isso mesmo três dias! Todo mundo aqui tem um grande peso, um fardo que carrega, aquela coisa toda. Os dois hóspedes da pousada não voltavam a Cedar Cove há mais de 10 anos, desde quando eram adolescentes (cada um em sua época, eles não se conheciam antes), e agora se veem obrigados a voltar. Josh volta por causa do padrasto que está morrendo e Abby para o casamento do irmão.

Minha irritação começou porque todas as pessoas quando reencontravam Abby perguntavam logo se estava casada e tinha filhos. Todo mundo, a família dela em peso, parecia achar que ela tava meio triste e afastada da família, mas que o problema da vida dela devia ser porque ela ainda estava solteira, quando ela encontrasse um homem, ia ser feliz. Sério, a mulher tem um trauma por causa de um acidente que matou sua melhor amiga, mas ela tem mesmo que esquecer isso e arrumar um marido. E é exatamente isso o que acontece. Dentro de três dias. Ela não casa em três dias, mas fica subentendido que vai dar tudo certo. Do nada, depois de uns 15 anos, ela se reencontra as amigas do ensino médio, todo mundo tá bem e isso a estimula a seguir em frente. Outros clichês acontecem, ela também reencontra um antigo namorado, que também continua solteiro, mas está pronto para casar e é isso.

A história de Josh é tão ruim quanto. Ele tem um ódio mortal do padrasto, que o tratava super mal, mas como o velho tá morrendo, a assistente social pede que ele volte para resolver a situação de quem vai cuidar do velho e blá, blá, blá. Então, magicamente, em três dias, todo mundo se perdoa, tudo fica bem e Josh, que também continuava solteiro, porque não conseguia se ligar a ninguém, arruma uma mulher e já decide que quer casar e ter filhos...

Como se tudo isso não bastasse, ainda tem fantasma pelo meio, falando com o povo através de sonhos (ou não), dizendo ao povo o que fazer exatamente para que tudo se resolva. Pois é, fantasma! Enfim, não consegui me apegar a nenhum dos personagens, até a dona do pousada não é cativante, e não tenho a mínima vontade de ler o resto da série, mesmo que tivesse sido publicada aqui. Daria 1 estrela e meia, que arredondei para duas, só porque já li livros piores para os quais dei 1 estrela.

Rose Harbor
  1. A Pousada Rose Harbor (The Inn at Rose Harbor)
  2. Rose Harbor in Bloom (o restante não foi lançado no Brasil)
  3. Love Letters
  4. Silver Linings
  5. Sweet Tomorrows
A série ainda tem uns contos (ou short stories) que estão cronologicamente entre alguns livros. Eles são: When First They Met (#0.5), Lost and Found in Cedar Cove (#1.5) e Falling for Her (#3.5).


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Turista Literário (setembro / 2016)

Mais uma postagem sobre clube de assinatura de livros, só que desta vez é sobre o Turista Literário. O Turista Literário é focado em livros Jovem Adulto ou YA (Young Adult em inglês) e os itens que acompanham o livro têm sempre relação com alguma parte da história do livro. Eu achei a proposta bem interessante e resolvi fazer a assinatura e testar o Turista também (é, eu tou passando por uma fase consumista, não me perguntem o porquê).

Minha primeira "mala" foi a de setembro e eu a consegui na sorte. O período de inscrições já tinha passado, mas deixei meu nome na lista de espera e apareceu uma vaguinha para mim. Fiquei bem ansiosa pela chegada da mala, muito mais do que fiquei pela TAG, pois não tinha a menor ideia de qual livro seria. Eu não vi nenhum unboxing ou resenha sobre a mala para não estragar minha surpresa. Então, quando a mala chegou, fui abrir toda contente, mas meu sorriso vacilou logo que abri.

Assim que abri dava para ver que algo tinha vazado e melado a caixa por dentro. Então, tirei tudo logo de qualquer jeito à procura do livro para saber se ele tinha sido danificado. E o coitado estava todo melado. O culpado foi o item de comer que era um figo cristalizado que se "espragatou" e vazou do saquinho. Além do livro, foram danificados o guia (mas o selo estava ok), o marcador, a tag e um pouco do papel que envolvia o incenso. Abaixo estão umas fotos da mala melecada.


Desesperada, entrei em contato com as meninas que gerenciam o Turista e fui rapidamente atendida. Disseram que reenviariam os itens danificados já no dia seguinte (pedi sem o figo, para não correr riscos desnecessários). Neste domingo (sim, pasmem, os Correios vieram num domingo!), chegou minha malinha com todos os itens lindos, sem doce nenhum por cima. E agora sim, pude fazer o post para contar o que achei de tudo. Vou colocar aqui fotos de tudo que veio.

Acima, temos a caixa com tudo (o que veio agora + os itens não danificados). Reenviaram o incenso, não só o papel em volta dele, então acabei me tornando uma sortuda e fiquei com o dobro de incensos! Ao lado, temos o marcador do Turista (que foi reenviado), o passaporte e o postal. Estes dois últimos não foram melados pois estavam a salvo dentro de um envelope. O passaporte serve para você ir colando os selinhos de cada localidade para onde você "viajou" com o Turista, o que achei bem legal. Estes itens, pelo que entendi, vêm uma vez, na sua primeira mala.


Depois, temos a tag, que é onde vem explicando cada item da mala, e o guia de viagem, onde tem uma breve descrição sobre para onde vamos viajar com o livro do mês, tem o selo do lugar para colar no passaporte e o QR code para acessar a playlist. A playlist tem músicas especialmente selecionadas para fazer o leitor entrar no clima do livro. Os itens do mês foram: o figo (que já teve seu fim, mas ele era aquele embrulho verde nas primeiras fotos), o kit de sobrevivência no deserto (a caixinha dourada que vem com sal dentro), o incenso (que tem um cheiro maravilhoso! Eu e Larissa não gostamos de incenso, mas abrimos uma exceção para este) e a garrafinha, que é linda!

Por fim, temos o livro do mês, o de setembro foi As Mil Noites de E. K. Johnston, que veio com o próprio marcador. Adoro quando o livro vem com seu marcador! A edição do livro é bela e fiquei bastante interessada na história também, que é um reconto de As Mil e uma Noites.

No geral, gostei bastante da mala do Turista Literário, achei que veio bem recheada e a experiência é bem mais imersiva do que a da TAG (leia meu post sobre a TAG). A mala custa R$79,90, 10 reais a mais que a TAG, mas achei que valeu a pena pelo serviço que oferece. Também adorei a comunidade do Turista no Facebook, onde a gente pode trocar ideias com os outros assinantes e todo mundo compartilha sua ansiedade pela próxima mala. =P E é isso, quando eu ler o livro, faço uma resenha e digo se o aperreio valeu a pena.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Lady Whistledown Strikes Back

Voltamos esta semana com outra antologia com a Lady Whistledown.

Lady Whistledown Strikes Back - Julia Quinn, Suzanne Enoch, Karen Hawkins & Mia Ryan

Editora: HarperCollins e-books
Ano da Edição: 2009
Páginas: 400

Sinopse
Julia Quinn enchants: A dashing fortune hunter is captivated by the Season's most desired debutante...and must prove he is out to steal the lady's heart, not her dowry. Suzanne Enoch tantalizes: An innocent miss who has spent her life scrupulously avoiding scandal is suddenly—and secretly—courted by London's most notorious rogue. Karen Hawkins seduces: A roving viscount comes home to rekindle the passionate fires of his marriage... only to discover that his beautiful, headstrong bride will not be so easily won. Mia Ryan delights: A lovely, free-spirited servant is dazzled by the romantic attentions of a charming earl... sparking a scandalous affair that could ruin them both.



Resenha

Confesso que fiquei decepcionada com este livro. Eu estava esperando que fosse tão bom quanto a primeira antologia da Lady Whistledown, mas até a história da Julia Quinn não foi instigante.

A primeira história foi a da Julia Quinn que, apesar de boa, não trouxe aquele algo mais, sabe? Nem o mocinho, nem a mocinha tinham algo de diferente, que fizesse você querer ler mais sobre eles.

A segunda foi a da Mia Ryan e a pior de todas! Nem as colunas da Whistledown conseguiram salvar esta daqui. Eu tinha gostado tanto dos personagens da história da autora no outro livro, mas dessa vez eu não gostei de nenhum. Todas as vezes que a mocinha aparecia, ela tinha que rir ou gargalhar sem nenhum motivo aparente. Enquanto o mocinho (sem sal) achava isso "adorável", eu me irritava toda vez. A sorte é que a autora faz histórias curtinhas e o sofrimento não durou tanto.

A terceira história foi a da Suzanne Enoch e, mais uma vez, foi só OK. Eu até que gostei do mocinho e a história começou de um jeito que parecia que ia ser boa, mas o desenrolar foi insatisfatório. Página após página, a mesma situação se repetia: mocinho tenta falar com mocinha, os pais dizem que ela não tá em casa, ela fica sabendo que ele apareceu só depois e os pais dizem que ela não pode vê-lo, pois ele é o tipo de homem que pode causar escândalos. Pronto, é isso.

A última história é a da Karen Hawkins, que eu esperava que fosse salvar o livro, pois no último a história dela foi a mais divertida, mas não foi o que aconteceu. Os personagens eram legais, mas o motivo de sua separação inicial não era o suficiente para justificar 12 anos(!!) de rompimento, sendo que os dois são casados. Era de se esperar que depois de uns 2 anos, ou eles se divorciavam de vez, ou tentavam se reconciliar. Doze anos foi um exagero.

Lady Whistledown (série ainda não lançada no Brasil)
  1. The Further Observations of Lady Whistledown
  2. Lady Whistledown Strikes Back

terça-feira, 4 de outubro de 2016

TAG - Experiências Literárias (outubro / 2016)

Este vai ser um post diferente, pois não é uma resenha de livro. Vou contar aqui as minhas primeiras impressões sobre a TAG - Experências Literárias.

Para quem não sabe, a TAG é um clube de assinatura de livros, onde todo mês você recebe em casa um livro que não sabe qual é. Eles dão umas dicas de qual será o livro do próximo mês, para quem quiser tentar adivinhar, mas não dizem qual será de fato. Além do livro, eles sempre mandam algum mimo, que pode ter algo a ver com o livro, e a Revista TAG, que conta mais sobre o curador do mês, o autor do livro do mês e dá as dicas do próximo mês.

Eu achei a proposta legal, ela faz com que você acabe experimentando diferentes tipos de livros. É bom para quem quer sair da zona de conforto e variar a leitura. Por um lado, você pode se surpreender e gostar muito do livro que recebeu, ler um livro que não leria normalmente e acabar gostando. Por outro lado, pode ser que o contrário aconteça, que receba um livro do qual não goste de maneira alguma. Os brindes que acompanham o livro também podem ser mais legais em um mês e mais sem graça noutros.

Enfim, como gosto muito de livros e vi uma promoção que dava 30% de desconto no primeiro mês, resolvi testar. Minha primeira caixa foi a de outubro que chegou hoje mesmo, dia 04. A foto de abaixo é de quando abri a caixa.


Veio tudo dentro desse saquinho, que é o mimo do mês de outubro. Pela foto que a TAG tinha colocado no Facebook, que pegava só a pontinha, eu achava que seria tipo uma capa de livro, dessas de tecido. Mas é como um "envelope" de tecido, com um botão atrás. Vou colocar mais fotos abaixo. Confesso que já tinha lido as dicas e fuçado no Google, então já tinha uma ideia de qual livro seria e acertei. O livro é "A Louca da Casa" de Rosa Montero. Nunca li nada dessa autora, mas pela descrição, fiquei com vontade de ler.


O livro e a revista vieram dentro dessa "caixinha" de papelão. Além disso, mandaram uma cartinha de boas-vindas e um marcador personalizado da TAG.
 

Mas e aí, o que achei? Ainda tenho que ler a revista e livro para poder avaliar a experiência como um todo, mas eu achei que foi legal. Porém, achei que este foi um mês mais fraco, onde o preço ficou salgado para o que foi oferecido. Na Amazon, o livro está hoje por R$13,10 - isso mesmo, 13 reais e 10 centavos! Para mim, que paguei R$48,93, ficou bem +ou-, mas quem pagou o preço normal da caixa, R$69,90, deve ter ficado bem desapontado.

Eu sei que a pessoa não paga pelo livro, mas pela "experiência" como um todo, que eles têm todo um cuidado de encontrar diferentes curadores, de preparar a revista e tudo mais; só que não compensou neste mês. Entretanto, no geral, pode até vale a pena, pois o preço dos livros das caixas anteriores está entre 25 e 35 reais. Além disso, tem o frete, que já está incluso nesses R$69,90 para qualquer parte do Brasil.

Portanto, não vou desistir da assinatura logo. Vou esperar o próximo mês, quando pagar o preço normal, para decidir se continuo ou não.