sábado, 4 de maio de 2013

Maid for the Billionaire - Ruth Cardello

Maid for the Billionaire - Ruth Cardello

Editora: publicação independente
Ano da Edição: 2011
Páginas: 221

Sinopse
Dominic Corisi knew instantly that Abigail Dartley was just the distraction he was looking for, especially since having her took a bit more persuading than he was used to. So when business forces him to fly to China, he decides to take her with him, but on his terms. No promises. No complications. Just sex.

Abby has always been the responsible one. She doesn't believe in taking risks; especially when it comes to men - until she meets Dominic. He's both infuriating and intoxicating, a heady combination. Their trip to China revives a long forgotten side of Abby, but also reveals a threat to bring down Dominic's company. With no time to explain her actions, Abby must either influence the outcome of his latest venture and save his company or accept her role as his mistress and leave his fate to chance. Does she love him enough to risk losing him for good?



Resenha

Quando começou o burburinho sobre o lançamento do livro "Coração de Bilionário" aqui no Brasil, eu fiquei intrigada, pois achei que já tinha visto o nome da autora em algum lugar. Então descobri que tinha o e-book original aqui no meu computador. Isso porque desde que baixei a aplicação Kindle para meu pc, eu peguei a mania de ficar baixando um bocado de e-book que tá de graça na Amazon, mesmo sabendo que não vou dar conta de ler nem um terço deles. Eis que numa semana, "Maid for the Billionaire" estava em promoção e acabei baixando.

Depois que o livro foi lançado aqui com aquela capa linda (veja abaixo) e umas meninas fizeram resenha falando bem dele, coloquei-o na minha lista de "Vou Ler". Mas vou falar a verdade, o livro não foi tão bom quanto eu esperava. Talvez a culpa seja minha, porque comecei a ler com uma expectativa muito alta, achando que teria algo de diferente nele. Porém, a história é de um típico romance de banca, é algo que eu esperaria ver na série "Desejo" da Harlequin.

É aquela coisa de sempre: bilionário fica atraído pela moça simples e batalhadora, tenta mantê-la ao seu lado usando tudo o que o dinheiro pode comprar, mas ela quer amor e não dindin e tenta ir embora, aí ele vê que está apaixonado, pede desculpas e todo mundo é feliz para sempre. Gente, eu gosto de romance e este é o mote de uma boa parte deles, mas algumas autoras conseguem escrever o mesmo enredo de maneira diferente, fazendo com que o livro deixe de ser só mais um no meio do balaio. Não foi o caso de Ruth Cardello.

A história é repleta de clichês e situações absurdas que só autoras de romance acham possíveis como: o cara conseguir um passaporte para a mulher do dia para a noite (literalmente) sem ela ter de ir resolver nada; no mesmo dia que o cara desembarca com a mulher na China, o mundo inteiro já está de olho nela e cheio de expectativas quanto ao seu papel; reuniões onde estão ministros do governo chinês podem ser invadidas sem mais, nem menos. Enfim, não existe um pingo de compromisso com a realidade.

E o final parecia mais final de novela da Globo. Não teve casamento, mas teve o anúncio de um, então, de repente, a família tava toda reunida, todo mundo feliz, casais se olhando cheios de amor e com direito até a um bebê fofinho. Francamente, não estou ansiosa para ler os próximos da série, o único que eu queria ler é o terceiro (o da irmã da protagonista deste), pois gostei da Lil e do Jake.

Resumindo, como não paguei nada pelo livro, foi bom, mas nada demais. Contudo, se eu tivesse pagado R$ 29,90 pela edição impressa nacional (ou R$15,99 pelo e-book), teria me arrependido. Porque a gente pode ter esse mesmo tipo de história num livro que custa +ou- um terço desse preço. Se você realmente tá querendo ler e consegue ler em inglês, sugiro que compre o e-book em inglês, pois sai muito mais em conta. Se não dá pra ler no idioma original, então pegue emprestado, pois eu não acho que vale o investimento (a capa brazuca é realmente linda, mas o conteúdo não tá no mesmo patamar).
Capa brasileira

Legacy Collection
  1. Maid for the Billionaire (no Brasil: Coração de Bilionário)
  2. For Love or Legacy
  3. Bedding the Billionaire
  4. Saving the Sheikh
  5. Rise of the Billionaire

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Marcados a Fogo - Sara Craven & Susan Stephens

Não vou nem tentar justificar meu sumiço, vocês já estão cansados disso. Então, bora ao que interessa.

Marcados a Fogo - Sara Craven & Susan Stephens

Editora: Harlequin Books
Ano da Edição: 2010
Páginas: 320
Título Original: The Innocent's Surrender / Count Maxime's Virgin

Sinopse
Cativa do inimigo — Sara Craven
Natasha Kirby está à mercê de Alex Mandrakis! Ele agora tem o controle das empresas dos Kirby, e está mais que disposto a possuí-la. Presa em um luxuoso iate, Natasha deve ceder a uma impiedosa sedução para salvar o que resta de sua família...

Cicatrizes de amor — Susan Stephens
Com o coração e sua inocência em pedaços, Tara Devenish promete nunca mais se entregar ao conde Lucien Maxime. Mas o destino a coloca no caminho dele mais uma vez. Ela possui algo que ele quer. 



Resenha

Gente, eu quase não faço essa resenha. Primeiro, ao contrário da minha irmã, eu não tenho uma veia jornalística e tenho certa dificuldade em pôr as coisas no papel. Segundo, o livro é muito ruim, então não me dá nem vontade de falar sobre ele. Mas Larissa me lembrou que não podemos ficar só falando do que achamos bom, temos que falar daquilo que a gente leu e não gostou para alertar os outros leitores incautos.

Eu não comprei "Marcados a Fogo", na verdade, ele veio de brinde com outro que comprei (nem me lembro qual, acho que foi "Impiedoso" da Diana Palmer - se foi isso msm, perdi meu dinheiro geral). Como vocês sabem, a série "Jessica" da Harlequin traz duas histórias e eu pensava que sempre vinha uma marromeno boa e outra marromeno ruim, mas este foi premiado com duas totalmente ruins. Não me admira que a editora estava querendo se livrar das cópias que tinha em estoque.

As duas histórias de "Marcados a Fogo" têm algumas coisas em comum (além de serem ambas péssimas): os "mocinhos" são dois arrogantes e metidos que parecem viver no séc. XIX ou antes; as mocinhas são duas abestalhadas; ambas as histórias são muito centradas no casal, então não há nenhum coadjuvante para salvar a situação. Mas bora falar sobre cada uma individualmente:

Cativa do inimigo
A história se passa na Grécia e começa com os irmãos de criação da Natasha fazendo-a assinar uma carta dizendo que concorda em se casar com o filho do arqui-inimigo do pai deles como parte das negociações para salvar a empresa da família. Bem, eu não acredito que no século XXI os milionários gregos ainda façam casamentos arranjados, mas esse não é o problema. O problema é que as negociações fracassam e Natasha é chamada de volta à Grécia para assinar os papéis de venda da empresa, mas ela é sequestrada (sim, para mim foi isso que aconteceu) pelo Alex Mandrakis, que exige que ela faça sexo com ele.

Vocês perceberam? Pode ser que lá na Grécia não tenha o equivalente da Lei Maria da Penha, mas duvido que estupro seja permitido. Quando a mocinha diz que não vai fazer nada e vai denunciá-lo, Alex simplesmente fala que tem uma carta onde ela conta que fará coisas inomináveis com ele e que, portanto, nenhum juiz acreditará que ela foi para cama com ele forçada. Sendo que a carta é claramente uma armação feita pelos irmãos dela. Porém, as ameaças parecem fazer sentido para Natasha, pois ela acaba fazendo o que ele quer (+ou-, pois ela só fica lá deitada sem esboçar nenhuma reação enquanto ele faz o que quer).

Como uma noite só não foi suficiente, Alex diz que se ela quiser salvar a mansão onde a mãe adotiva dela vive, vai ter que se tornar sua amante por tempo indeterminado. Um monte de baboseira se passa daí até o fim do livro, quando ele declara seu "amor". E, claro, está tudo bem agora porque ele disse que se apaixonou por ela e queria casar desde o primeiro dia que a viu (de relance) numa festa. É isso mesmo, minha gente! O cara pôs os olhos na menina, sequer trocou uma palavra com ela, mas já decidiu que era o amor da sua vida e não iria casar com mais ninguém. Francamente!

Cicatrizes de amor
Aqui a primeira coisa que notamos é que a história não é contínua, mas sim, uma simples sequência de cenas. Ou a autora faltou às aulas de coesão e coerência, ou o prazo da editora esgotou e ela mandou o rascunho onde anotava as cenas que ela queria incluir, mas que não tinha desenvolvido como sair de um ponto a outro. Antes que alguém diga que a culpa é da edição brasileira, pois nossas editoras de romances de banca têm a mania de cortar tudo, tem gente lá no Goodreads (que leu o original) reclamando disso também.

O segundo problema é que eu acho que a autora queria escrever um romance histórico e a editora pediu um contemporâneo, mas a Susan Stephens não quis abrir mão da ideia de ter um romance "escandaloso" entre um conde e uma plebeia. E foi com isso que tudo desandou de vez. A história poderia ter dado certo, se tivesse sido bem escrita, pois ela tem algo diferente que é o fato de a mocinha estar acima do "peso ideal". A história se passa dois anos depois que o casal se conheceu e eu pensei que a autora ia cair no clichê de fazer a gordinha desajeitada ficar magra, bem sucedida, e virar o objeto de desejo de todo homem, mas não foi isso que ocorreu. Tara continua acima do peso e ansiosa.

Tem toda uma discussão sobre a guarda da sobrinha deles (o irmão dele era casado com a irmã dela e os dois morreram), mas isso não interessa. A questão é que ele é um conde francês e tem que arranjar uma mulher "adequada" para sua posição e pelo bem de seu povo e blá, blá, blá. Só que a França é uma república! Se houver alguém se chamando de conde por lá, é um título vazio (como o da tal "princesa" do Brasil). Mas aí a autora diz que as terras dele se estendem pelo sul da França, cruzando a fronteira da Espanha. Então eu penso: "vai ver o título dele é espanhol, embora Ferrambeaux pareça francês, e ele tem terras na França sem ter conexão alguma com o título", só que a parte da Espanha onde estão as terras é a Catalunha.

Perceberam de novo? Logo na Catalunha, onde existem movimentos a favor da independência da região!? Por que o povo catalão, que não quer muita conversa com a coroa espanhola, iria se importar com quem um conde casa ou deixa de casar? E se for na França, por que o povo francês, que trucidou sua nobreza no século XVIII, iria querer saber da procedência da noiva de um suposto conde? E outra, mulheres não podem assinar contrato de aluguel na França/Catalunha em pleno século XXI? Se a autora queria inventar essas restrições, que fosse num romance histórico ou em um reino fictício (como as autoras de livros de sheiks fazem). Mas num lugar onde todo mundo sabe que esse tipo de coisa não existe, só faz deixar o leitor irritado com o absurdo da situação.

Resumindo, nenhuma das histórias merecia sequer meia estrela, mas como eu tenho que colocar alguma coisa ou vocês pensariam que esqueci de classificar, tive que dar uma estrela. Aliás, com tanta história boa por aí, como essas duas foram ser publicadas? Com tanto romance que a Harlequin gringa lança, por que a editora brasileira escolheu logo esses dois para traduzir?

terça-feira, 16 de abril de 2013

Não Conte a Ninguém - Harlan Coben

Essa semana vamos sair um pouco dos chic-lit e resenhar um suspense que me deixou acordada até terminar o livro.

Não Conte a Ninguém - Harlan Coben

Editora: Sextante
Ano da Edição: 2009
Páginas: 319
Título Original: Tell No One

Sinopse
David Beck e sua esposa Elizabeth comemoram o aniversário de seu primeiro beijo quando uma tragédia interrompe o clima de romance: Elizabeth é brutalmente assassinada. O caso acaba sendo resolvido e o assassino, condenado. No entanto, David não consegue superar a morte de Elizabeth. Depois de oito anos, ainda se lembra de todos os detalhes. Mas é no dia do aniversário de morte de Elizabeth que a história realmente começa. Uma estranha mensagem aparece no computador de David, uma frase que somente ele e a esposa conhecem. De repente ele depara com o que parecia impossível - em algum lugar, de alguma maneira, Elizabeth está viva. Ele é advertido para que não conte a ninguém e envolve-se em um sombrio e mortal mistério, sem saber que já está sendo seguido por alguém que o tentará deter antes que descubra toda a verdade



Resenha

“Tem certeza que é bom?”, foi o que perguntei pra minha irmã quando ela me indicou este livro, porque achei a capa tão “auto-ajuda”... Ela insistiu e eu li. Ainda bem, pois é um dos melhores livros que já li! Comecei e literalmente não consegui parar até terminar. Passei a noite acordada, morrendo de sono, mas eu não conseguia desgrudar os olhos das páginas.

O Dr. David Beck, cuja esposa foi assassinada há oito anos, recebe em seu computador uma mensagem que só ele e Elizabeth saberiam o significado, junto com a frase “Não conte a ninguém”. A partir daí se desenrola a história de suspense que dá nome ao livro. Ele começa a se lembrar do aconteceu naquela noite e perguntas começam a surgir na sua cabeça. Seria possível Elizabeth estar viva? Se sim, porque não fez contato antes? O que realmente aconteceu naquele dia? E, então, Beck decide investigar por si mesmo aquela história, atrás de respostas.

É uma história de suspense muito bem elaborada e que você não consegue achar uma solução plausível para o caso, pois todos os lados da história estão cobertos, e aí você sempre tem que continuar lendo para descobrir o mistério. A cada capítulo, a cada página surgem pontos cruciais para o desenvolvimento da história que só adicionam mais e mais dúvidas sobre a solução do mistério. Mas no final, quando o Harlan Coben escreve o desfecho da história, tudo faz sentido, tudo se encaixa perfeitamente. A cada capítulo a teoria que você vai criando, achando que vai ser o final do livro muda completamente. E o melhor que é o verdadeiro final do livro, você nunca imaginou (eu, pelo menos, nunca imaginei), o que torna o livro muito mais interessante.

É um livro surpreendente, envolvente e instigante. A história é tão eletrizante que você não solta o livro enquanto não descobrir quem mandou aquele email, se a esposa de Beck está ou não viva, etc. Enfim, tudo o que aconteceu oito anos atrás naquele dia em que Elizabeth foi raptada e assassinada, e durante esses oito anos. E o porquê de tudo isso. Super recomendo o livro e o autor. Os outros livros dele não são menos interessantes do que este.



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Movido pela Maré - Nora Roberts

Movido pela Maré - Nora Roberts

Editora: Bertrand Brasil
Ano da Edição: 2006
Páginas: 364
Título Original: Rising Tides


Sinopse
Neste segundo volume da Trilogia da Gratidão, uma história dramática que fala de três homens que voltam para casa a fim de honrar o último desejo do pai... cuidar de Seth, um menino problemático que precisa de uma família. Esse retorno ao lar ensinará a eles mais do que algum dia poderiam sonhar a respeito do significado de uma família e suas responsabilidades. Agora é tempo de aprender também o significado da aceitação e do amor. 


Dos três irmãos, Ethan sempre foi o que compartilhava a paixão do pai pelo litoral de Maryland. Agora que seu pai se foi, Ethan está determinado a transformar o negócio da família, a construção de barcos, num tremendo sucesso. Entre suas realizações, porém, surgem os maiores desafios de sua vida.Lá se encontra o jovem Seth, que necessita mais do que nunca do amor de Ethan. E há também uma mulher que ele sempre amou, mas jamais acreditou que pudesse conquistar. Por baixo das águas aparentemente calmas de Ethan, esconde-se, no entanto, um passado triste e doloroso. Ele terá que aprender a enxergar através das sombras para conseguir aceitar quem é. Porque em seu passado repousa também o seu futuro... e a sua única chance de alcançar a felicidade.


Resenha

Neste livro o protagonista é o segundo irmão Quinn, Ethan, e, apesar de normalmente não gostar muito das traduções de títulos de livros e filmes, neste caso achei perfeita. Não é a tradução literal, mas faz todo sentido. Ethan é mesmo Movido pela Maré, em todos os sentidos.

Ethan tem, como seus irmãos, um passado doloroso e obscuro, mas quando foi acolhido pelo casal Quinn sua história mudou e agora ele é um pescador que tem uma vida pacata na pequena Chesapeake Bay. Ele é um homem calmo, sensato, calado e chega até a ser misterioso. Dentre todos os irmãos Quinn, Ethan foi o que eu menos gostei, sinceramente. Lendo essa descrição ele até pode parecer perfeito, um príncipe mesmo, sem manias de garanhão conquistador. Mas ele não é. Ele é devagar mesmo! Ele gosta de Grace há uns 10 anos e todo mundo sabe disso, mas o cara nunca fez nada, cheio de “não-me-toques” com ela. Ele conseguiu ser mais devagar que o Ross Geller de Friends.

Gostei do livro, só que é o que menos gostei desta série. O romance de Ethan e Grace é bonito. Mais bonito ainda é a relação que ele tem com a filha dela, e esse é um dos motivos pelo qual ela se apaixona por ele. Mas eu achei que a maneira como eles agem às vezes nesse relacionamento é completamente contraditória com a personalidade já criada para eles. Por exemplo (sem spoilers, prometo!), Grace sempre foi centrada e normal, de repente ela meio que enlouquece e vira uma neurótica cheia de frescuras.

Outra coisa que me irrita muito no livro é que o Ethan é desses que acha que não merece o amor da mulher, por ele ter sofrido muito no seu passado. Ele acha que ela merece mais do que ele, que tem o passado tão manchado. Em certas ocasiões, em certos livros, essa característica do cara é super fofa e charmosa, mas nesse caso, achei super irritante. O cara é apaixonado por ela há mil anos, ela é apaixonada por ele há mil anos e ele acha que os dois não devem ficar juntos, sem motivo nenhum. Ela sabe o que ele passou e quer ele, mas ele vem com essa história de você não deve me querer. Fala sério!

Mas não se desiluda, o livro é bom! Para alguns é o preferido da série, mas para mim não foi. Leia você e tire suas conclusões! E só para não terminar falando mal, um dos aspectos positivos do livro é que apesar de ser focado no Ethan e na Grace, os outros personagens e as outras histórias não ficam completamente em segundo plano. Há uma continuidade do romance de Cam e Anna, e já uma introdução da vida de Phill. E lógico, há todo um desenrolar e evolução da história de Seth, o mais novo irmão Quinn.

Trilogia da Gratidão
  1. Arrebatado pelo Mar (Sea Swept)
  2. Movido pela Maré (Rising Tides)
  3. Protegido pelo Porto (Inner Harbor)
Extra: Resgatado pelo Amor (Chesapeake Blue) 


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O Canalha - Carly Phillips

Carnaval, rinite, enxaqueca, faculdade são alguns dos motivos de não ter tido resenha até hoje. Sorry! Mas estou de volta!

O Canalha - Carly Phillips

Editora: Essência
Ano da Edição: 2011
Páginas: 287
Título Original: The Heartbreaker

Sinopse
Os irmãos Chandler são os homens mais sensuais e cobiçados da pequena cidade de Yorkshire Falls. Chase, o mais velho deles, é solteiro – convicto – e sonha em alavancar sua carreira como jornalista. Em uma viagem a Washington para realizar uma grande matéria, ele se envolve com Sloane Carlisle, uma linda jovem, mas que guarda um segredo que pode colocar os dois em perigo. De repente, o cara que sempre desconsiderou a possibilidade de um casamento, percebe que está se apaixonando. Será que o canalha mais cobiçado da cidade vai se transformar no marido mais sexy do mundo?!



Resenha

O último livro dos Irmãos Chandler fecha a trilogia com chave de ouro. Assim como os outros da trilogia, O Canalha é bom, porque tem tudo num pacote só. Tem romance, suspense, humor, tudo! E as histórias, os romances e, especialmente, os problemas são verdadeiros, permitindo ao leitor se identificar com aquilo.

Chase é o Chandler mais velho e o que teve que crescer de uma hora pra outra quando o pai morreu pra ajudar a mãe a cuidar dos irmãos. Agora que tudo está indo bem na vida dos irmãos e ele não é mais o responsável por eles, Chase planeja seguir os seus sonhos e não vai deixar nada se interpor entre ele e o jornalista de sucesso que deseja se tornar. Até que ele conhece e se envolve com Sloane, a filha de um senador e futuro candidato a vice-presidência dos EUA. Então, Chase fica em um dilema, pois essa mulher pode ser a mulher da sua vida, mas também pode ser a história que ele tanto procurava para alavancar a sua carreira.

Gostei muito do livro, dos problemas enfrentados pelos personagens e da interação entre eles, apesar de não ter sido o meu favorito da série. Sloane vem para a cidade atrás do seu pai biológico e de descobrir os segredos de sua família e Chase acaba se juntando a ela nessa busca por quem ela é de verdade, até porque ele também está tentando se encontrar. E dessa vez não só Raina Chandler, a mãe de Chase, banca a casamenteira, mas também os seus irmãos tentam mostrar a Chase que o ele realmente quer é aquela mulher.

A única coisa que achei meio sem noção no livro é o fato de Sloane ser filha de um senador e agir da forma que age, sair por aí sozinha atrás do seu pai biológico sem seguranças, sem nada. Acho que a personalidade dela e o modo como age e fala não combinam muito com a filha de um senador que sempre foi bem comportada e tal. Isso é usado para justificar o fato de ela não ser filha biológica daquela família e não se “encaixar” bem ali, mas mesmo assim achei um pouco forçado. Mas é só isso, pra mim bastava mudar a profissão do seu pai para o livro ficar perfeito.

Agora vem um SPOILER!!!! É um spoiler, mas nem tanto assim, porque todo mundo já sabe que eles vão ficar juntos, né?! Mas não leia, se não quiser saber de nada do livro!!!

 [SPOILER] A parte que achei mais interessante do livro é quando ele percebe que ele estava afastando Sloane de sua vida pelos motivos errados. Ele achava que ela impediria o seu sonho de ser um jornalista de sucesso, que era o seu sonho, mas o que ele ainda não tinha visto é que desde que a conheceu os seus desejos mudaram. Agora, ele só queria ela. Mas ela não aceita, pois acredita que ele está só bancando o herói pra ficar com ela, e então ele tem que provar que realmente mudou. Achei isso ótimo, pois na vida nada é tão simples. Por mais que as pessoas acreditem em contos de fadas, não são idiotas ao ponto de acreditar nisso no primeiro “eu te amo”. As pessoas tem que provar seu valor, provar que estão falando a verdade e que aquela história não é passageira, é um “felizes para sempre”. [SPOILER]

Os Irmãos Chandler
  1. O Solteirão (The Bachelor)
  2. O Bom Partido (The Playboy)
  3. O Canalha (The Heartbreaker)



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O Bom Partido - Carly Phillips

Aqui está mais um da Carly Phillips que encanta e diverte (e ilude, né? Porque onde estão esses homens na vida real, gente?!) qualquer leitor.

O Bom Partido - Carly Phillips

Editora: Essência
Ano da Edição: 2010
Páginas: 288
Título Original: The Playboy

Sinopse
Segunda parte da trilogia iniciada com O solteirão, o livro conta os encontros e desencontros amorosos do policial Rick Chandler. Não há uma única mulher em Yorkshire Falls que resista ao lendário charme dos irmãos Chandler. Até então, o policial Rick Chandler conseguira esquivar-se dos ataques casamenteiros de toda a população feminina da cidade. Mas será que ele resistirá ao chamado de uma noiva em fuga? Em O Bom Partido, Carly Philips, autora de O solteirão, mistura romantismo e humor em uma história de encontros e desencontros.



Resenha

Este é o segundo livro da série Os Irmãos Chandler e não desaponta o leitor que se apaixonou por "O Solteirão". Neste livro você começa realmente a desvendar o estilo de escrita da Carly Phillips como descontraído, alegre, informal, divertido e extremamente charmoso e delicioso (e tantos outros adjetivos bons!); ela não é só mais uma escritora de romances "chic lit". Os três livros desta série são alguns dos poucos da autora publicados até agora no Brasil, e eu não poderia imaginar melhor início para conquistar fãs brasileiras do que com os Chandler.

Assim como o primeiro livro da série, este é uma leitura bem leve e divertida. Desta vez o protagonista é o irmão do meio, Rick Chandler, que já teve um casamento desastroso no passado e a última coisa no seu pensamento é engatar em um relacionamento sério, apesar da insistência de sua mãe em lhe arranjar uma noiva. E a mocinha do livro é Kendall Sutton, que tem problemas em criar raízes em um único lugar e acaba de fugir do que seria um casamento por conveniência e jura que nunca irá casar.

Nada mais inusitado, e digo até fantasioso, do que a forma como os dois se conhecem. Rick recebe um chamado para ajudar com um problema em um carro na autoestrada, chegando lá encontra uma mulher de cabelo rosa e vestida de noiva! Eles se conhecem e Rick percebe que essa mulher é perfeita para fingir ser a sua namorada e assim finalmente acabar com as investidas infinitas das mulheres da cidade, que são incitadas por Raina Chandler, a sua mãe casamenteira. Já Kendall percebe que Rick poderia lhe ajudar a reformar a casa de sua tia e lhe fornecer contatos, para que ela possa vende-la e depois sair dali e voltar a sua vida. Então, eles firmam um acordo de mútua ajuda, mas começam a perceber que o que eles juravam que não queriam, é exatamente o que mais querem: casar.

O que eu mais gostei neste livro foi a veracidade da história, dos dramas e das dúvidas dos personagens. É uma história que poderia acontecer com qualquer um de nós, sabe? Não é uma história mirabolante de amor à primeira vista que no mesmo segundo eles sabem que nunca mais poderiam viver sem o outro. Não, é uma história de verdade. Ele deu tudo de si por uma mulher e levou um imenso pé na bunda, o que lhe faz ter dificuldades em confiar em outra mulher; já Kendall tem uma vida nômade, fugindo de seus próprios problemas, não acha que é do tipo que se acomoda em um lugar e cria uma família, especialmente com o exemplo de família que teve. As dúvidas e os receios que os dois tem para se entregar ao amor são plausíveis.

É uma história de amor bem-humorada e divertida, que te deixa com água na boca esperando pelo próximo livro da trilogia, para ver o próximo capítulo dessa jornada casamenteira da matriarca da família Chandler.

Série Os Irmãos Chandler
  1. O Solteirão (The Bachelor)
  2. O Bom Partido (The Playboy)
  3. O Canalha (The Heartbreaker)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O Primo Basílio - Eça de Queiroz

Decidi dessa vez radicalizar e fazer a resenha de um clássico da literatura portuguesa. Mas já avisando não é um desses clássicos chatos, é um livro ótimo. Sério! E só para vocês saberem não estou nem aí para títulos de clássicos ou qualquer coisa do tipo, eu gosto de livros que eu gosto, e pronto. Não ligo para autor, ou ano que foi escrito, ou nada. :)

O Primo Basílio - Eça de Queiroz

Editora: Editora Abril
Ano da Edição: 2010
Páginas: 528
Título Original: O Primo Basílio

Sinopse
Primeiro grande êxito literário de Eça de Queirós, este romance é marcado por uma análise minuciosa da sociedade de seu tempo. O autor usou da ironia, da linguagem coloquial e direta e, principalmente, do olhar atento sobre o cotidiano para revelar a intimidade da vida burguesa. Luísa é casada com Jorge e leva uma vidinha tão segura quanto entediada. O sonho, o romantismo e o desejo são despertados pela chegada do primo Basílio a Lisboa. Ao optar pelo adultério como tema central, a intenção do autor era provocar a discussão. Eça é o grande mestre do romance português moderno e certamente o mais popular entre os escritores do século XIX em Portugal e no Brasil.



Resenha

Confesso que fui ler pensando que era mais um daqueles clássicos que são idolatrados, mas que ninguém sabe porque, pois são chatíssimos. Eu não poderia estar mais enganada! O Primo Basílio é maravilhoso, é uma crítica a sociedade hipócrita, moralista e burguesa de Lisboa do século XIX, mas que poderia se referir aos dias de hoje, pois continua "atual". A linguagem é culta, mas também é simples e sem palavras difíceis que ninguém conhece (e olhe que eu também li uma versão portuguesa).

É uma história que te prende do começo até o fim, repleta de personagens bem construídos, realistas e envolventes. Como todo mundo já sabe (eu acho), O Primo Basílio conta a história de Luíza, uma típica moça da sociedade lisboeta, que é casada com Jorge, um marido exemplar e completamente apaixonado por ela. Jorge sai da cidade a trabalho e um amor do passado de Luíza, seu Primo Basílio, chega a Lisboa e começa a cortejá-la novamente e a fazer juras de amor. Luíza cai nessa história, se deixa seduzir e começa a ter um caso com seu primo. Tudo vai bem até que Juliana, a empregada da casa, descobre a traição e começa a chantagear a patroa, e se mostra uma perfeita vilã, realmente detestável.

O autor desmistifica e desconstrói a ideia de um casamento perfeito. Luíza tinha uma vida toda organizada, toda perfeita, mas também totalmente entediante, então, decide ir atrás de uma aventura que lhe faça sentir viva. Ela vai atrás do seu conto de fadas, mas o autor desconstrói isso também. Apesar da personagem principal ser meio tonta, o livro não se torna menos interessante, até porque isso é compensado pela genialidade com que o Eça de Queiroz projetou a vilã Juliana e o adorável e lindo (que poderia ser o bonitão, completamente perfeito, desses romances modernos) Jorge. Quanto ao personagem título, ele é sedutor e romântico, até que .... ele é um completo cafajeste. (#ProntoFalei)

Preciso dizer que o final não me agradou muito, mas é porque sou dessas que prefere acreditar num "viveram felizes para sempre". Entretanto, o final é condizente com a história e com a proposta de ser um romance realista que ironiza e critica a burguesia. Resumindo, é um romance que não te deixa soltar o livro até que você tenha terminado; é uma história realista, sem eufemismos ou falsidades.




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Arrebatado pelo Mar - Nora Roberts

Começando a cumprir a promessa de resenhar os meus favoritos e mais recomendados da Nora Roberts. Escolhi fazer primeiro a resenha do primeiro livro da melhor trilogia dela. É realmente uma história maravilhosa que ela fez em três livros e depois, a pedidos de fãs, fez um quarto livro que se passa 18 anos depois da história original. Então, pelo visto, não sou só eu que amo a Trilogia da Gratidão e os irmãos Quinn.

Arrebatado pelo Mar - Nora Roberts

Editora: Bertrand Brasil
Ano da Edição: 2006
Páginas: 378
Título Original: Sea Swept

Sinopse
Esta é a história de três homens unidos pelo amor de um extraordinário casal que os adotou, dando a eles uma família. Agora, já adultos e vivendo cada uma a sua vida, os irmãos Quinn devem retornar à casa da família na costa de Maryland para honrar um pedido irrecusável. Campeão como piloto de barcos de corrida, Cameron Quinn já viajou pelo mundo gastando o dinheiro que ganha em suas vitórias com champanhes e mulheres. Quando seu pai, no leito de morte, o chama de volta para casa a fim de tomar conta de Seth, um menino problemático e rebelde, não muito diferente daquele que o próprio Cameron fora no passado, sua vida muda da noite para o dia.Depois de anos de independência, Cameron tem de reaprender a conviver com seus irmãos novamente, ao mesmo tempo em que luta para cozinhar, limpar a casa e cuidar de um menino muito complicado. Antigas rivalidades e novos ressentimentos surgem entre Cameron e seus irmãos, mas eles tentam deixar de lado todas as diferenças pelo bem de Seth. No fim, caberá a uma assistente social a responsabilidade de decidir o destino do garoto. Tão bonita quanto firme, ela tem nas mãos o poder de unir os Quinn novamente... ou separa-los para sempre.



Resenha

Este é o primeiro livro da que eu considero a melhor trilogia/série de Nora Roberts (até porque foi a primeira que li). É realmente um livro apaixonante, com uma história e personagens que arrebatam o seu coração.

Os três irmãos Quinn se tornaram uma família quando cada um deles foi salvo de um passado duro e triste e foram acolhidos para o lar do casal Quinn que não tinha filhos. Cada um deles tem um passado terrível, que provavelmente iria levá-los a um futuro pior ainda se não fosse pela bondade e pelo amor puro de Stella e Ray Quinn que os adotaram e formaram uma verdadeira família unida não por sangue, mas por amor.

Neste livro, Nora Roberts conta de forma encantadora e envolvente a história de Cameron Quinn, que havia sido "Arrebatado pelo Mar" e ganhava a vida fazendo corridas, de barcos ou de carros, e aproveitando a liberdade despreocupada que ele tanto gostava. Até que ele é convocado de volta à casa, pois seu pai está no leito de morte e tem um pedido a fazer para os três filhos: que eles cuidem do último de seus "meninos perdidos", Seth. A partir daí tudo na vida dos Quinn muda drasticamente e eles têm que criar um garoto de 10 anos e descobrir os mistérios que o envolvem, como por exemplo, porquê ele se parece tanto fisicamente com o seu pai. Essa dúvida atormenta os irmãos, pois eles jamais poderiam acreditar nos boatos e que Ray teria traído a sua mãe, mas então por quê diabos esse meninos é tão parecido com Ray Quinn?!

Cam tem que deixar a sua vida aventureira e novamente criar raízes na baía de Chesapeake para ajudar seus irmãos a cuidar de Seth. E ele ainda vai ter que lidar com a sexy e maravilhosa Anna, que é a assistente social responsável pelo caso de Seth. Lógico que eles se apaixonam loucamente!

Cam é, claro, lindo, forte, sexy... Mas o mais apaixonante nele é como ele vai mudando, se adaptando e aprendendo rapidamente a amar o garoto Seth como irmão e até como um pai. A mesma cumplicidade, proteção e carinho que ele tem com seus irmãos de uma vida inteira ele passa a ter com Seth.

E Seth, nem precisa explicar, né? É um garoto arredio, mas que vai se soltando aos poucos e se mostrando uma criança de talentos artísticos e bem extrovertida. Ele é adorável, especialmente quando fica se policiando para não falar palavrões ou "cagando e andando" na frente das mulheres.

O romance de Cam e Anna também é lindo e eles são o meu casal favorito de toda a série! Eles são um casal de verdade, entende? Eles brigam, eles se amam, eles riem. O melhor deles é que eles são personagens realistas, com quem você pode se identificar, e a sua relação também é assim.

Enfim, é um livro lindo, com uma história linda, e personagens lindos. É tudo lindo! heheh Super recomendo, pois como já disse antes, esse é o começo da melhor série de Nora Roberts.

Trilogia da Gratidão
  1. Arrebatado pelo Mar (Sea Swept)
  2. Movido pela Maré (Rising Tides)
  3. Protegido pelo Porto (Inner Harbor)
Extra: Resgatado pelo Amor (Chesapeake Blue)


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fazendo Meu Filme 1: a estreia de Fani - Paula Pimenta

Gente, estou de volta! Resolvi fazer minha primeira resenha de 2013, com o primeiro livro que li neste ano. Ganhei "Fazendo Meu Filme 1" de aniversário da minha tia, ele já estava na minha lista de desejos há algum tempo, só que acabei priorizando outros. Mas ainda bem que ganhei \o/.

Eu tinha outros livros para ler, que estão aqui há mais tempo, mas como este foi o último que ganhei (meu níver foi dia 11/01, mas aceito presentes atrasados, no problem), ficou logo no topo da pilha e acabei pegando-o.

Fazendo Meu Filme 1: a estreia de Fani - Paula Pimenta

Editora: Gutenberg
Ano da Edição: 2012
Páginas: 331

Sinopse
Tudo muda na vida de Fani quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima.

“Fazendo meu filme” nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.



Resenha

Já tinha visto algumas resenhas falando bem do livro e queria ver se fazia meu gosto também. Além disso, desde o ano passado tenho tentado ler mais coisas de autores nacionais. Porém, confesso, a capinha muito fofa foi o que me deixou balançada.

Vamos começar falando da parte estética, não só a capa é bonita, mas os trechos dos filmes no começo de cada capítulo, os bilhetinhos, as cartas e e-mails têm tipos de fonte diferentes, dando um aspecto bem legal ao livro. Pode parecer besteira, mas esses detalhes fazem diferença para mim. Os capítulos são curtos, o que deixa a leitura mais rápida, e tem um para cada DVD da coleção da Fani. Todos começam com um trechinho de um dos filmes que tem tudo a ver com o que acontece no capítulo.

Eu gostei de todos os personagens. Achei Fani cativante, Gabi e Natália são ótimas amigas e o Leo, gente, é um fofo. O melhor de tudo é que conseguimos nos identificar com eles, pois todo mundo é muito brazuca. A garota chata não é uma líder de torcida (aliás, desde quando usar aqueles uniformes ridículos e pompons é sinônimo de popularidade?) e o cara popular não é o zagueiro do time de futebol americano.

A turma da Fani podia ser a minha ou a sua turma de ensino médio. Ninguém é vampiro, bruxo, anjo, nem mesmo membro de uma família real. Fani tem 16 anos, sofre de paixonite aguda pelo professor de Biologia e está prestes a fazer um intercâmbio de 1 ano na Inglaterra. A Gabi é a melhor amiga de Fani, ela é uma superamiga mesmo, sempre está lá para consolar Fani e puxá-la de volta ao chão quando ela viaja demais. Natália está loucamente apaixonada por um menino mais velho e faz de tudo para ele notá-la. Leo é o melhor amigo de Fani, mas as outras meninas juram que ele quer algo mais, só que Fani não percebe nada.

Enfim, o livro retrata esses pequenos grandes dramas de adolescentes de uma maneira bem realista, sem exageros. Fani não é uma abestalhada como outras protagonistas de livros YA (especialmente aqueles sobrenaturais). Li que Meg Cabot foi uma das influências de Paula Pimenta e dá para notar isso, embora Fani não seja tão neurótica quanto Mia. Também achei que Leo tem uma "pegada" de St. Clair. Bem, ele não é o carinha pelo qual todas as meninas do colégio têm uma quedinha, mas é o cara gente boa, popular e amigo de todo mundo. Tá, eu sei que "Anna e o Beijo Francês" foi publicado depois, só que eu li a história de Anna e St. Clair antes.

Gostei bastante do livro e o resto da série já entrou na minha lista de desejos, só perdeu uma estrelinha porque achei o final meio corrido.

Série Fazendo Meu Filme
  1. Fazendo Meu Filme 1: a estreia de Fani
  2. Fazendo Meu Filme 2: Fani na terra da rainha
  3. Fazendo Meu Filme 3: o roteiro inesperado de Fani
  4. Fazendo Meu Filme 4: Fani em busca do final feliz

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Solteirão - Carly Phillips

Semana passada não teve resenha porque a casa estava cheia de visitas e era Ano Novo e aniversário da minha mãe, etc, etc. Mas cá estou, de volta e com a resenha de um livro divertido, com uma história de romance e, pode-se dizer que, até de suspense!

O Solteirão - Carly Phillips

Editora: Essência
Ano da Edição: 2008
Páginas: 288
Título Original: The Bachelor

Sinopse
Raina Chandler não sabe mais o que fazer para que os filhos se casem e lhe dêem netos. Eles são os três homens mais cobiçados da cidade, e talvez por isso eles não levem nenhuma a sério. Suspeitando que esteja prestes a ter um infarto, Raina corre ao hospital e descobre que tudo não passou de uma indigestão. Mas o diagnóstico é confidencial, e seus filhos não lhe negariam um último pedido se acreditassem que ela está gravemente doente. Os irmãos decidem lançar o destino à sorte. É neste momento que o caçula, Roman, reencontra Charlotte Bronson, seu primeiro amor. Mas quando se revêem, ambos sentem que, mesmo depois de 10 anos, a história entre eles está mal resolvida. Mas será que tão mal resolvida a ponto de fazer com que Roman queira se comprometer pelo resto de seus dias? Ou será que Charlotte teria de ceder e casar-se mesmo sabendo que o marido passará mais tempo fora do que dentro de casa?



Resenha

Encontrei este livro no fundo da livraria e bem escondidinho atrás de nomes já super conhecidos por aqui. Eles só tinham um exemplar, que estava até meio amarelado, mas comprei assim mesmo porque me apaixonei pela sinopse e pela capa logo de cara e não me decepcionei.

O livro tem um pouco de tudo e na medida certa. É um romance bem humorado entre o viajado e despreocupado, Roman, e a recém-chegada (novamente) a cidade, Charlotte. A história começa quando os três irmãos Chandler escolhem no cara-ou-coroa qual deles vai acabar sua vida, escolher uma mulher para casar e conceder o último e maior desejo de sua mãe que está “gravemente doente”, dar-lhe netos. E Roman é o que perde, ou ganha, a competição.

O protagonista, claro, é maravilhoso! Ele é lindo, sedutor, charmoso, simpático, de boa família, enfim, ele é perfeito, como em todo romance que se preze. E a mocinha, também não fica pra trás. Apesar do livro ter todas aquelas coisas que os livros “chic lit” tem, eu não acho ele nem um pouco clichê.

O Solteirão proporciona uma leitura leve e divertida para mulheres de várias idades e inclusive para aquelas que gostam de suspense. Pois no livro existe um caso de roubo constante de calcinhas a ser desvendado. A característica principal do livro é que a história tem sempre com uma pontinha de humor, mas nada é exagerado ou forçado. Claro que sempre tem aquele momento em que tudo no relacionamento estava indo bem, até que a mocinha faz uma tempestade num copo d’água e depois tudo se ajeita, mas eu já aprendi a superar esse momento dos livros e filmes de romance em que a mulher se faz de uma idiota completa sem motivo nenhum.

Posso afirmar que este livro foi direto para a minha lista de favoritos e mais indicados, comprei imediatamente o segundo livro da trilogia e fiquei esperando ansiosamente pelo lançamento do terceiro. Espero que a editora Essência lance mais livros da autora!

Série Os Irmãos Chandler
  1. O Solteirão (The Bachelor)
  2. O Bom Partido (The Playboy)
  3. O Canalha (The Heartbreaker)