Editora: Verus
Ano da Edição: 2020
Páginas: 434
Título Original: A Reaper at the Gates
Sinopse
Um assassino nos portões é o terceiro volume da série de sucesso Uma Chama entre as Cinzas. Dentro e fora do Império Marcial, a ameaça de guerra é cada vez maior... Helene Aquilla, a Águia de Sangue, está sendo atacada de todos os lados. Enquanto procura uma maneira de conter a escuridão que se aproxima, a vida de sua irmã — assim como a de todos os cidadãos — corre risco. Assombrado pelo passado, o imperador Marcus se torna cada vez mais instável e violento, e a comandante Keris Veturia aproveita a loucura dele para aumentar o próprio poder, deixando uma carnificina em seu caminho.
Longe do Império, Laia de Serra sabe que o destino do mundo não depende das conspirações da corte marcial, e sim de alguém que consiga deter o Portador da Noite. Mas, enquanto procura um jeito de derrubá-lo, Laia enfrenta ameaças inesperadas e é atraída para uma batalha que nunca imaginou que precisaria lutar.
Enquanto isso, na terra entre os vivos e os mortos, Elias Veturius abriu mão da liberdade para servir como Apanhador de Almas. Mas, ao fazer isso, se entregou a um poder ancestral disposto a qualquer coisa para garantir sua devoção — mesmo que isso signifique abandonar a mulher que ele ama.
Um assassino nos portões vai deixar os leitores implorando pelo desfecho desta série ágil e cheia de reviravoltas arrepiantes.
Resenha
“Um Assassino nos Portões” é o livro 3 da série “Uma Chama entre as Cinzas”, da Sabaa Tahir. Apesar de não ter sido tão bom quanto os dois primeiros, continuo apegada à série e ansiosa pelo desfecho.
Todo mundo acredita que nada lhe diz respeito até os monstros baterem à sua porta! (capítulo XXIX)
O livro não mantém o mesmo ritmo frenético e acontecimentos de tirar o fôlego a cada capítulo, e isso se refletiu no meu ritmo de leitura, que foi bem mais lento, comparado aos anteriores. A trama só engatou mesmo no final, lá pra 75%... Mas até chegar aí foi beeem devagar. Não ruim, mas nada que empolgasse muito. Eu não sentia a necessidade doida de continuar lendo para saber o desenvolvimento do enredo. Eu senti que foi um pouco de enrolação para ter um 4º livro, sabe?
Jamais vou compreender a selvageria da guerra, mesmo quando são meus inimigos sendo destruídos. (capítulo LIV)
Na minha visão o que contribuiu muito para isso foram as partes do ponto de vista do Apanhador de Almas. Achei bem entediantes e o confronto interno dele com Mauth bem chato. Sem falar que esse plot estraga tudo que eu tinha planejado na minha cabeça pro final da série! Hahahah
Sinto saudade do que deveríamos ter sido. (capítulo XXIV)
Este livro foca um pouco mais em Helene, na sua missão como Águia de Sangue e seus conflitos. Eu adoro a personagem, acho ela incrível e, apesar de não mais shippar ela com Elias como antes, o sentimento entre eles fazia sentido e eu sentia uma química. Ao contrário dela com um novo personagem que surge nesse livro e ela do nada começa a ter certos pensamentos e sentimentos, que para mim não condizem com a trama e a jornada deles. Então, não me conectei com essa parte da história.
Estranho como o silêncio pode falar tão alto quanto um grito. (capítulo XVIII)
Também achei que tem muita andança de um lado pra outro e pouca coisa de fato importante acontecendo. Além disso, nos primeiros livros, eu adorei que a autora mostra algumas camadas das personalidades dos personagens e dá indícios que tem história por trás de cada fato e eu ficava super curiosa, esperando por essas explicações. Já estamos no terceiro livro e só se acrescentam personagens, segredos, sentimentos e intrigas e nada é de fato esclarecido. Penso que a Sabaa já poderia ter começado a revelar algumas coisas, em vez de deixar tudo para o último livro.
A ira mais cruel vem da dor mais profunda (capítulo V)
Gostei do livro, mas talvez eu tenha ido com expectativas muito altas depois dos dois primeiros e por isso me decepcionei um pouquinho. Tomara que o último feche com chave de ouro essa série que começou tão incrivelmente bem para mim!
As ondas do mar seguem quebrando, e é o homem que deve nadar entre elas. O vento sopra, frio e em rajadas, e é o homem que deve se proteger dele. A terra treme e se abre, engole e destrói, mas é o homem que deve caminhar sobre ela. Assim é a morte. (capítulo LIII)
Uma Chama Entre As Cinzas
- Uma Chama Entre As Cinzas (An Ember in the Ashes)
- Uma Tocha Na Escuridão (A Torch Against the Night)
- Um Assassino Nos Portões (A Reaper at the Gates)
- Um Céu Além da Tempestade (A Sky Beyond the Storm)
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