Bibliomaníacas: O Guerreiro Pagão

segunda-feira, 26 de julho de 2021

O Guerreiro Pagão - Bernard Cornwell

“O Guerreiro Pagão”, sétimo livro das Crônicas Saxônicas de Bernard Cornwell, foi o último livro da minha TBR da #MLI2021!

O Guerreiro Pagão - Bernard Cornwell

Editora: Record
Ano da Edição: 2014
Páginas: 335
Título Original: The Pagan Lord

Sinopse
Após um incidente envolvendo um abade, Uhtred, um dos últimos senhores pagãos entre os saxões, se vê atacado pela Igreja e por seus seguidores. Sem suas terras e com poucos homens, tudo que lhe resta é colocar um ousado plano em prática: recuperar Bebbanburg, a fortaleza onde cresceu e que foi tomada por seu tio. Porém, o que Uhtred não sabe é que sua missão pessoal vai colocá-lo num ardil capaz de reacender o confronto entre saxões e dinamarqueses, que pode selar de uma vez por toda o destino da Britânia e de sua rivalidade com Cnut.

Resenha

Eu dei 3 estrelas porque já estou cansada desse moído de Uhtred, sabe? Eu fico totalmente envolvida na trama, porque não tem como não se envolver com a escrita do Bernard Cornwell e eu adoro os personagens, mas acho que talvez a série tenha se estendido demais.

Talvez eu esteja um pouco saturada, pois estou lendo todos os livros quase seguidos, então fica um pouco cansativo: Uhtred ama os dinamarqueses, mas é saxão, aí fica em um dilema; é pagão, mas luta pelos cristãos; os saxões o odeiam por ser pagão, mas precisam dele na guerra; ele briga com os saxões, joga tudo pro alto, depois volta a lutar por eles; repete o ciclo. Acho que preciso dar um tempo nessa minha relação com Uhtred para ver se voltamos em sintonia! Hahhaha

Uma coisa que está me pegando nessa série é a violência, a escravidão e o tratamento das mulheres no livro. Eu super entendo que representa a época em que a história se passa e pelo fato deles serem guerreiros, mas a minha consciência feminista, antirracista e pacifista fica perturbada com várias coisas. Mas acho que isso até enaltece a escrita do autor, por descrever as coisas de forma autêntica e real, a ponto de me incomodar.

Bom, realmente acho que daria pra ter reduzido um pouco a série. 13 livros é um pouquinho demais, né? Não precisamos de narrações detalhadas de literalmente todas as batalhas e andanças entre uma batalha e outra, sabe? Vou continuar a série, pois eu adoro o enredo, mas não sei se vou perseverar até o fim.

P.S.: Tem a série “O Último Reino”, da Netflix, que é baseada nas Crônicas Saxônicas. Estou gostando muito da adaptação, apesar de ter algumas diferenças para os livros (mas nada muito significativo, pelo menos até onde assisti).

Crônicas Saxônicas