segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Coroa Cruel - Victoria Aveyard

Coroa Cruel - Victoria Aveyard

Editora: Seguinte
Ano da Edição: 2015
Páginas: 232
Título Original: Cruel Crown

Sinopse
Duas mulheres uma vermelha e uma prateada contam sua história e revelam seus segredos. Em Canção da Rainha, você terá acesso ao diário da nobre prateada Coriane Jacos, que se torna a primeira esposa do rei Tiberias VI e dá à luz o príncipe herdeiro, Cal tudo isso enquanto luta para sobreviver em meio às intrigas da corte. Já em Cicatrizes de Aço, você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha, que tenta expandir o movimento para Norta e acaba encontrando Mare Barrow pelo caminho. Esta edição traz, ainda, um mapa de Norta e um trecho exclusivo de Espada de Vidro, o aguardado segundo volume da série A Rainha Vermelha.



Resenha

Coroa Cruel é a junção de dois contos extras da série, lançados no Brasil juntos: Canção da Rainha (Queen Song), sobre a antiga rainha Coriane, e Cicatrizes de Aço (Steel Scars), sobre a revolucionária Farley. Na cronologia da história seria o livro 0.5, mas foi lançado após o primeiro livro e acho que é nessa ordem que fica melhor para os leitores.

Em “Canção da Rainha” conhecemos a antiga rainha Coriane Jacos, a primeira esposa do Rei Tiberias e a mãe de Cal. É a história de Coriane jovem conhecendo e se apaixonando por Tiberias e como Elara (a rainha no tempo de “A Rainha Vermelha”) já demonstrava desde jovem a mulher mesquinha e sedenta por poder que é. Descobrimos mais sobre Julian Jacos, irmão de Coriane, e Sara Skonos, melhor amiga de Coriane. É uma história bem curta e bem simples, narrada em forma de diários escritos pela própria Coriane Jacos, mas é bem fofa e cativante. Eu adorei, porque finalmente conhecemos a fundo essa história que é apenas pincelada em “A Rainha Vermelha” e que é tão importante e tem tantas consequências no tempo presente da série.

Já “Cicatrizes de Aço” é uma história bem mais dura e factual, como sua protagonista, a capitã Farley. Esta história é contada através de documentos de comunicação da Guarda Escarlate e narração propriamente dita. E começa antes dos eventos do primeiro livro, mas se estende até o final deste. Inclusive em certos momentos nós estamos observando a história de “A Rainha Vermelha” por outro ponto de vista, como, por exemplo, o primeiro encontro entre Mare Barrow e a capitã Farley. Um dos pontos mais positivos desse conto é conhecermos mais o irmão de Mare, Shane Barrow, e saber como ele entrou na Guarda Escarlate, como sua morte foi forjada e como ele foi o primeiro sanguenovo (“nem vermelho, nem prateado”) sobre quem a Guarda teve conhecimento.

Eu gostei mais do primeiro conto, pois achei a história mais envolvente e a personagem mais cativante. Mas o segundo não é ruim! Só que a forma de narrativa não me conquistou. Contar a história mesclando narrativa normal e os documentos secretos de comunicação da Guarda Escarlate tira um pouco a fluidez do texto, deixa a história mais truncada. Resumindo: os dois contos são ótimos e as histórias são maravilhosas, mas a experiência de leitura me si do primeiro conto, “Canção da Rainha” foi mais prazerosa para mim.


A Rainha Vermelha
  1. A Rainha Vermelha (Red Queen)
  2. Espada de Vidro (Glass Sword)
  3. A Prisão do Rei (King's Cage)
  4. Tempestade de Guerra (War Storm)

Coroa Cruel é a junção de dois contos, lançados no Brasil juntos: Canção da Rainha (Queen Song), sobre a antiga rainha Coriane, e Cicatrizes de Aço (Steel Scars), sobre a revolucionária Farley. Na cronologia da história seria o livro 0.5, mas foi lançado após o primeiro livro.



Nenhum comentário:

Postar um comentário