segunda-feira, 14 de maio de 2018

Devoção - Patti Smith

Devoção - Patti Smith

Editora: Companhia das Letras
Ano da Edição: 2018
Páginas: 126
Título Original: Devotion

Sinopse
Por que escrevemos? De onde vêm as ideias para uma história? Como funcionam as engrenagens da inspiração e da literatura? Neste livro delicado, Patti Smith, a lendária autora de "Horses" - um dos discos mais influentes de todos os tempos - e do aclamado livro de memórias "Só Garotos", oferece um relato íntimo de seu processo criativo.



Resenha

Este livro foi o mimo da caixa da TAG de março/18 e, assim como o livro do mês, ele também foi escrito por Patti Smith. Quem quiser ler a resenha de Só Garotos, é só clicar aqui. Bem, como eu tinha dito na resenha anterior, o visual deste livro-mimo foi a única coisa de que gostei no kit de março, pois realmente combinou com o conteúdo.

Este livro é dividido em três partes. A primeira é "Como a mente funciona" e é um trecho autobiográfico em que a autora nos conta o que ela estava fazendo quando "bateu" a inspiração para o conto Devoção. No caso, ela estava na França cumprindo alguns compromissos profissionais. Foi interessante constatar, junto com a autora, como o cotidiano vai se "infiltrando" na mente e depois se transformando em novas ideias durante o processo criativo de um escritor.

A segunda parte é o conto que dá nome ao livro. Eu gostei e fiquei interessada em acompanhar o destino de Eugenia, uma garota que ama patinar e um dia percebe que tem um admirador misterioso. Como eu queria saber mais sobre a personagem, o conto, por ser algo mais curto, não saciou meu desejo de conhecer melhor a personagem, mas contos são assim mesmo. Minha verdadeira frustração foi com essa coisa de final mais aberto, eu gosto mesmo é de livro que coloca todos os pingos nos is. =P

Já a terceira parte, "Um sonho não é um sonho", achei desnecessária. Enquanto a primeira parte trata mais das inspirações para o conto, a terceira parte não trata de algo realmente relacionado ao conto, então ficou meio desconectado do conto que o leitor tem acabado de ler. Francamente, pouco me interessa que Patti Smith foi convidada para a casa onde Albert Camus viveu e que teve a oportunidade de estar com um manuscrito dele.

Enfim, foi um livro bom, melhor do que o livro do mês mesmo, mas ainda assim não fez a caixa da TAG de março valer a pena realmente.

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