segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Bartleby, the Scrivener - Herman Melville

Bartleby, the Scrivener - Herman Melville

Editora: Edição Kindle (Domínio Público)
Páginas: 45
Sinopse
By the American novelist, essayist and poet, widely esteemed as one of the most important figures in American literature and best remembered today for his masterpiece Moby-Dick (1851). His short story "Bartleby, the Scrivener" (1856) is among his most important pieces, and has been considered a precursor to Existentialist and Absurdist literature.



Resenha

Bartleby, the Scrivener (ou "Bartleby, o escrivão" em português) é uma novela do mesmo autor de Moby Dick. Embora não tenha lido Moby Dick, posso dizer que são obras que se passam em ambientes completamente diferentes. Enquanto Moby Dick é no mar, Bartleby se passa em um escritório de advocacia em Wall Street (do século XIX, claro!).

O livro é contado pelo chefe do escritório que contratou Bartleby, cujo trabalho era basicamente fazer cópias dos documentos, afinal naquele tempo não tinham máquinas copiadoras. O chefe sabia pouco sobre seu novo funcionário, mas enquanto ele fazia seu trabalho sem reclamar, estava tudo certo.

Porém, as coisas começam a mudar a partir da primeira vez que ele se recusa a participar da checagem das cópias que fez. A essa se seguem novas recusas, que vão restringindo cada vez mais o trabalho que Bartleby aceita fazer. O chefe fica intrigado com o comportamento de seu escrivão, mas vai levando a situação em "banho-maria", procurando entender o que está por trás dele, até que o ambiente fica insustentável no escritório.

Então chega o momento de tomar medidas drásticas, mas é aí que Bartleby faz sua recusa mais surpreendente. Para mim, a partir daí a história tomou um rumo que eu não esperava, ficando mais interessante do que eu pensava que seria. Eu gostei da história, achei que ficou no tamanho certo e o personagem principal ficou bem desenvolvido. Só não fui fisgada, sabe? Tem um desenrolar meio arrastado no começo e por isso não dei uma nota melhor.

Para quem tem o Kindle e consegue ler em inglês, vale a pena baixar a edição do domínio público. No Brasil, há várias edições, das mais baratas às mais caras, incluindo a da editora Ubu, que é uma reedição da edição cobiçadíssima da Cosac Naify, em que o leitor tem que descosturar a capa e separar as páginas para conseguir ler a história.

Resumindo, é uma boa obra de Herman Melville, um dos mais cultuados autores clássicos americanos, mas não é sua obra mais conhecida. Vale a pena para quem puder ler a versão em inglês que está disponível de graça, mas pagar o preço da edição da Ubu é só para quem pode ou é um colecionador de edições exclusivas.


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